Clinical science - scientific reports
Melhora da performance na perimetria computadorizada após exposição à Mozart
Vanessa Macedo Batista Fiorelli, Niro Kasahara, Andrea Santucci Fraça, Ralph Cohen, Carmo Mandia Jr, Mauricio Della Paolera
e Geraldo Vicente de Almeida Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Evolução visual em pacientes altos míopes com ou sem maculopatia miópica: um estudo de acompanhamento por 10 anos
Yung-Feng Shih, Tzyy-Chang Ho, C. Kate Hsiao e Luke L-K Lin Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Perfil clínico de adultos com neurite óptica bilateral simultânea
Jose de la Cruz e Mark J. Kupersmith Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Tomografia de coerência óptica para monitorar terapia fotodinãmica em miopia patológica
Alfredo Garcia-Layana, Angel Salinas-Alaman, Miguel Jose Maldonado, Carmen Sainz-Gomez e Ana Fernandez-Hortelano Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Função visual e qualidade de vida após cirurgia de vitrectomia com retirada de membrana epirretínica
Seyed M S Ghazi-Nouri, Paris G Tranos, Gary S Rubin, Zoe C Adams e David G Charteris Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Clinical science - extended reports
Aumento da rigidez da artéria carótida e diminuição da sensibilidade do baroreflexo na síndrome exfoliativa e glaucoma
Zsuzsanna Visontai, Beatrix Merisch, Márk Kollai e Gabor Hollo Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Incidência de morbidade ocular em pacientes com Hanseníase multi-bacilar durante dois anos de terapia com múltiplas drogas
Ebenezer Daniel, Timothy J ffytche, Sundar Rao PSS, John H Kempen, Marie Diener-West e Paul Courtright Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Comparação de um T-gel ocular 0,1% não preservado (dose única) com T-gel preservado 0,1% (multidose) em hipertensão ocular
e pacientes com glaucoma
David L easty, Geneviewe Nemeth Wasmer, Jean Paul Vounatsos, Brigitte Girard, Besnainou Nina, Pascale q Pouliquen, Laurent
Delval e Jean Francois Rouland Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Concordância entre optometristas e oftalmologistas em decisões clínicas para pacientes com glaucoma
Michael J Banes, Louise Culham, Catey Bunce, Wen Xing, Ananth Viswanathan e David Garway-Heath Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Teste Star: um novo método de avaliação de qualidade óptica da lente intraocular
Logan Mitchell, Anthony C B Molteno, Tui H Bevin e Gordon Sanderson Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Impacto da degeneração macular relacionada à idade na qualidade de vida
Jennifer B Hassell, Ecosse L Lamoureux e Jill E Keeffe Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Prevalência e associações de anisometropia e aniso-astigmatismo em amostra populacional de crianças de 6 anos
Son C Huynh, Xiu Ying Wang, Jenny Ip, Dana Robaei, Annette Kifley, Kathryn A Rose e Paul Mitchell Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Doenças Xantogranulomatosas do adulto na órbita e anexos oculares: novos achados imunohistoquímicos e revisão clínica
Jennifer Sivak-Callcott, Jack Rootman, Steven L. Rasmussen, Robert A. Nugent, Valerie A. White, A. Dion A. Paridaens, Zanna
Currie, Geoffrey Rose, Brian Clark, Alan A. McNab, Frank V. Buffam, Janet M. Neigel e Michael Kazim Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Laboratory science - scientific reports
Atividade in vitro de defensinas selecionadas contra isolados de pseudomonas na presença de lágrima humanas
Alison McDermott, Daniel Rich, James Cullor, Mark J Mannis, Wayne Smith, Ted Reid e Christopher J Murphy Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Sobre-expressão de IL-8 na córnea induz formação de úlceras no rato SCID
Masahiro Oka, Kazumi Norose, Kouji Matsushima, Chikako Nishigori e Meenhard Herlyn Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Laboratory science - extended reports
Lipoproteína de alta densidade – efluxo mediado por lipídios de células do epitélio pigmentado da retina cultivadas
Brian Y Ishida, Keith G Duncan, Kathy R Bailey, John P Kane e Daniel M Schwartz Portuguese Abstract English Abstract English Full text
Um estudo experimental das propriedades elásticas do complexo Coróide-membrana de Bruch humano: relevância no envelhecimento
Marta Ugarte, Ali A Hussain e John Marshall Portuguese Abstract English Abstract English Full text
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Clinical science - scientific reports
Melhora da performance na perimetria computadorizada após exposição à Mozart
Vanessa Macedo Batista Fiorelli, Niro Kasahara, Andrea Santucci Fraça, Ralph Cohen, Carmo Mandia Jr, Mauricio Della Paolera
e Geraldo Vicente de Almeida
Resumo
Objetivo: Avaliar a performance de pacientes normais desatentos na perimetria automatizada (PA) após ouvirem a uma sonata
de Mozart.
Métodos: Sessenta pacientes normais desatentos foram submetidos a PA (SITA 24-2). O grupo de estudo (30 indivíduos) foi submetido
a PA após ouvir à Sonata de Mozart para Dois Pianos em D Maior e o grupo controle (30 subjects) foi submetido à PA sem exposição
à música.
Resultados: O grupo de estudo teve significativamente menos perdas de fixação e taxas de falso positivo e falso negativo quando
comparado ao controle (p<0,05).
Conclusões: Ouvir Mozart parece melhorar a performance de pacientes normais desatentos na PA.
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Evolução visual em pacientes altos míopes com ou sem maculopatia miópica: um estudo de acompanhamento por 10 anos
Yung-Feng Shih, Tzyy-Chang Ho, C. Kate Hsiao e Luke L-K Lin
Resumo Objetivo: Avaliar a evolução visual de pacientes altos míopes com 40 anos ou mais, com ou sem maculopatia miópica.
Métodos: Um total de 552 pacientes altos míopes (equivalente esférico ¡Ø -6,0 D ou comprimento axial ¡Ù25,5mm) foram selecionados
para este estudo, 230 casos com maculopatia miópica (ao menos identificação de “lacquer cracks”) e 322 casos sem maculopatia.
A acuidade visual inicial e final (após 10 anos) foi comparada entre os dois grupos. Além disso a relação entre gênero, refração
e comprimento axial ocular foi analisada, investigando possíveis fatores de risco associados à evolução visual em maculopatia
miópica.
Resultados: Achamos que em 92% dos pacientes com idade entre 40 e 49 anos a acuidade visual final foi melhor que 20/40 após
10 anos de acompanhamento. Contudo, isto ocorreu em menos de 40% naqueles com idades superior a 60 anos. Para mais de 50%
os pacientes com mais de 40 anos e maculopatia a visão decresceu mais de duas linhas de Snellen após 10 anos de acompanhamento,
comparados a apenas 4,3% de pacientes análogos sem maculopatia miópica. Atrofia focal e neovascularização coroidal nos grupos
com degeneração macular miópica mostraram prognóstico visual pior que “lacquer cracks” no grupo com maculopatia. Outros fatores
prognósticos para a evolução visual foram refração miópica, comprimento axial ocular e envelhecimento.
Conclusões: O prognóstico visual em pacientes com maculopatia é claramente pior do que nos sem maculopatia. Estado refracional,
comprimento axial ocular e envelhecimento são os principais fatores envolvidos na evolução visual. O comprometimento macular
também afeta a evolução visual em pacientes altos míopes.
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Perfil clínico de adultos com neurite óptica bilateral simultânea
Jose de la Cruz e Mark J. Kupersmith
Resumo
Objetivo: Estabelecer o perfil clínico de adultos com neurite óptica bilateral, a eficácia da terapia com corticosteróides,
a magnitude da recuperação visual e a evolução neurológica.
Métodos: Realizamos uma revisão retrospectiva dos prontuários de pacientes encaminhados ao serviço de neuro-oftalmologia com
neurite óptica bilateral aguda entre 2000-2004. Critérios de exclusão incluíram diagnóstico de esclerose múltipla ou mielopatia,
doenças sistêmicas já conhecidas ou uso de medicações associadas com neuropatia óptica, uveíte ou neoplasia. Os pacientes
receberam metilpredinisolona venosa seguida de prednisona oral. Acuidade visual (convertida para LogMAR), desvio médio (db)
para campos visuais, porcentagem de cartões de Ishihara vistos, oftalmoscopia e avaliação neurológica foram realizados no
início e em 6 e 12 meses. Devido à forte correlação para perda visual entre os olhos, os resultados para o pior olho em cada
paciente foram analisados.
Resultados: Onze homens e 4 mulheres com uma variação de idade entre 18-64 anos tiveram diminuição bilateral da visão, 12
com dor à movimentação ocular. Com exceção de um paciente, não foi encontrada etiologia. Todos os pacientes tiveram avaliações
neurológicas normais, acuidade visual média de 1,71, DP 0,55, visão de cores 2,7%, DP 9,9% e desvio médio de -25,35 db, DP
-7,95 db. Ambos os nervos ópticos mostraram sinal anormal na RM. Quatorze pacientes melhoraram e suas últimas acuidades visuais
médias e desvio médio foram 0,36, DP 0,54, 69%, DP 46% e -7,05 db, DP 8,40 db, respectivamente. Nenhum paciente desenvolveu
problema neurológico durante acompanhamento por uma média de 11 meses.
Conclusão: Neurite óptica bilateral aguda sem mielopatia ocasionalmente ocorre em adultos. A visão retorna com corticoterapia
e durante o primeiro ano, frequentemente, não ocorrerá disfunção neurológica.
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Tomografia de coerência óptica para monitorar terapia fotodinãmica em miopia patológica
Alfredo Garcia-Layana, Angel Salinas-Alaman, Miguel Jose Maldonado, Carmen Sainz-Gomez e Ana Fernandez-Hortelano
Resumo Objetivo: Avaliar o papel da tomografia de coerência óptica (OCT) na determinação de atividade em neovascularização de coróide
(CNV) antes e depois de terapia fotodinâmica (PDT) em pacientes com miopia patológica.
Métodos: Trinta e três pacientes (33olhos) com miopia patológica, tratados com PDT foram incluídos. A cada três meses todos
os pacientes foram avaliados e presença ou ausência de vazamento na angiografia com fluoresceína, presença de fluido intra-retínico
ou sub-retínico no OCT e espessura do complexo neovascular no OCT foram determinados em cada exame.
Resuldados: A espessura macular diminuiu significativamente após o PDT no sexto (P=0,001) e vigésimo (P =0,01) meses de evolução.
Contudo, não foram medidas mudanças significativas na espessura da CNV após PDT no sexto (P=0,418) e vigésimo (p=0,521) meses
de evolução. Uma vez que o diagnóstico de CNV associada a miopia patológica foi estabelecido, antes do tratamento, OCT teve
uma sensibilidade de 96,96% para detecção de atividade da CNV. Após o tratamento, OCT teve boa sensibilidade (95,23%) e especificidade
moderada (69,69%) na determinação de atividade da CNV, o que resultou em uma eficiência diagnóstica (proporção de resultados
corretos) de 79,62%.
Conclusões: OCT parece ser útil para a indicação de atividade da CNV. Contudo, ele deve servir como uma técnica complementar
para decisão da necessidade de retratamento com PDT em pacientes com miopia patológica.
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Função visual e qualidade de vida após cirurgia de vitrectomia com retirada de membrana epirretínica
Seyed M S Ghazi-Nouri, Paris G Tranos, Gary S Rubin, Zoe C Adams e David G Charteris
Resumo
Objetivo: Investigar o efeito da retirada de membrana epirretínica (MER) na qualidade de vida relacionada aos pacientes (HR-QOL)
e avaliar a associação entre HR-QOL auto reportada e medidas convencionais de função visual.
Métodos: Questionário de Função Visual do Instituto Nacional de Olhos com 25 itens (VFQ-25) e o Formulário Curto de Pesquisa
em Saúde com 36 itens foram preenchidos por 20 pacientes antes e 4 meses após a cirurgia. Dados pré e pós operatórios coletados
incluíram acuidade visual LogMAR para perto e longe (AV), sensibilidade ao contraste e metamorfopsia. As pontuações nos questionários
pré e pós operatórias foram comparadas e suas correlações com os métodos tradicionais de avaliação da função visual, analisados.
Resultados: Não houve melhora significante na AV LogMAR média. Contudo, oito (40%) indivíduos melhoraram 2 ou mais linhas
ETDRS e 9 olhos (45%) alcançaram AV final de 6/18 ou melhor. Metamorfopsia diminuiu significantemente (p=0,019) e houve melhora
significante nas médias de pontuações do VFQ-25 para visão geral (p=0,03), atividades distantes (p=0,05) e pontuação composta
(p=0,03). AV binocular inicial foi significantemente correlacionada à pontuação composta VFQ-25 inicial (r=0,631, p=0,004).
Conclusões: Cirurgia para MER parece melhorar a percepção subjetiva da função visual em pacientes como indicado pelas maiores
pontuações compostas no VFQ-25 e melhora da metamorfopsia com ausência de melhora significante na AV LogMAR média.
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Clinical science - extended reports
Aumento da rigidez da artéria carótida e diminuição da sensibilidade do baroreflexo na síndrome exfoliativa e glaucoma
Zsuzsanna Visontai, Beatrix Merisch, Márk Kollai e Gabor Hollo
Resumo Objetivo: Pesquisar a distensibilidade da artéria carótida comum (ACC), a sensibilidade do baroreflexo (SB) e seu relacionamento
com a concentração plasmática de homocisteína na síndrome exfoliativa ou glaucoma exfoliativo (SEX / GEX)
Métodos: A concentração de homocisteína foi medida em 30 pacientes (SEX / GEX) e 18 controles pareados de acordo com a idade.
Em 21 pacientes e 17 controles o diâmetro diastólico da ACC e a distensão pulsátil foram medidas e a SB foi calculada.
Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos na distribuição do sexo, idade, freqüência cardíaca, pressão
arterial, doenças sistêmicas ou medicações. Na SEX/GEX a concentração de homocisteína estava significativamente elevada (teste
t não pareado, p=0,023) e a rigidez da ACC era maior (p<0,05), enquanto o stress, coeficiente de complacência transversal,
distensibilidade e SB foram significativamente reduzidos comparados ao controle (teste U de Mann-Whitney, p<0,013 por cada
parâmetro. Em pacientes com SEX/GEX uma correlação positiva foi encontrada entre a idade e o nível plasmático de homocisteína
(correlação de Pearson, r=0,490, p=0,007) e uma correlação negativa entre a idade e a SB (correlação de Kendall r=-0,377,
p=0,024). Nenhuma correlação foi observada entre estas variáveis e o grupo controle.
Conclusões: Nossos resultados sugerem uma função patológica de artérias grandes assim como alteração do controle vascular
parassimpático em na SEX / GEX que aumenta com a idade e com concentrações mais altas de homocisteína.
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Incidência de morbidade ocular em pacientes com Hanseníase multi-bacilar durante dois anos de terapia com múltiplas drogas
Ebenezer Daniel, Timothy J ffytche, Sundar Rao PSS, John H Kempen, Marie Diener-West e Paul Courtright
Resumo
Objetivo: Avaliar a incidência e fatores de risco para complicações oculares em Hanseníase multi-bacilar (MB) durante terapia
de duração fixa de dois anos com terapia multi-drogas (TMD).
Métodos: Exames oculares periódicos foram realizados prospectivamente em uma coorte de 301 pacientes MB consecutivos a cada
seis meses durante o curso de dois anos de TMD. A incidência de doenças oculares foi calculada como o número de eventos por
pessoa/ano de acompanhamento sem alterações de pacientes que não apresentaram achados específicos antes do tratamento.
Resultados: 292 pacientes (97%) foram examinados um ou mais vezes. A incidência de lagoftalmo foi de 1,2% / paciente-ano (PA)
(95% CI 0.5% - 2.8%); opacidade corneal foi de 7.4%/PA (95% CI 5.1% - 10.6%); acometimento uveal foi de 5.1%/PA (95% CI 3.3%
- 7.8%) catarata com redução visual para 6/18 ou menos foi de 4.3%/PA (95% CI 2.7% to 6.9%) pacientes. De maneira geral, 23
indivíduos (5.8%/PA, 95% CI 3.9-8.8) desenvolveram doenças que potencialmente podem levar a cegueira relacionadas a Hanseníase.
Conclusões: Aproximadamente 20% dos pacientes com Hanseníase MB podem desenvolver complicações oculares relacionadas durante
um período de 2 anos de TMD, muitos (11%) dos quais podem levar a cegueira. Monitoramento oftalmológico para detectar e tratar
complicações oculares em intervalos definidos durante TMD é indicado.
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Comparação de um T-gel ocular 0,1% não preservado (dose única) com T-gel preservado 0,1% (multidose) em hipertensão ocular
e pacientes com glaucoma
David L easty, Geneviewe Nemeth Wasmer, Jean Paul Vounatsos, Brigitte Girard, Besnainou Nina, Pascale q Pouliquen, Laurent
Delval e Jean Francois Rouland
Resumo
Objetivo: Este estudo de desenho aberto comparativo fase III foi para avaliar a não-inferioridade de T-Gel não preservado
0,1% em dose única versus sua referência multidose.
Métodos: Um total de 175 pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) ou hipertensão ocular (HTO) foram distribuídos
aleatoriamente : 87 pacientes receberam uma gota diária de T-gel 0,1% MD e 88 pacientes receberam uma gota diária de T-Gel
0,1% dose única para um tratamento de 12 semanas. A variável de eficácia primária foi a alteração na PIO no pior olho entre
a avaliação inicial e a última avaliação. Sinais oculares objetivos e subjetivos assim como efeitos adversos foram registrados
para segurança. A tolerância global foi avaliada pelo pesquisador e pelo paciente.
Resultados: A porcentagem de redução média da PIO inicial foi de 24% para ambos os grupos de tratamento, o que foi de acordo
com estudos prévios. Os resultados de segurança foram comparáveis em ambos os grupos estudados. Devido à formulação do gel,
episódios de embaçamento visual curtos e leves ocorreram em aproximadamente 20% dos pacientes. A avaliação de tolerância global
relatada pelos dois tratamentos foi bem tolerada.
Conclusão: O estudo de maneira geral demonstra que o T-Gel dose única 0,1% não é inferior ao T-Gel 0,1% dose múltipla.
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Concordância entre optometristas e oftalmologistas em decisões clínicas para pacientes com glaucoma
Michael J Banes, Louise Culham, Catey Bunce, Wen Xing, Ananth Viswanathan e David Garway-Heath
Resumo
Introdução: Embora optometristas têm sido aceitos como parte da equipe em muitas clínicas de glaucoma hospitalares, sua habilidade
em tomar decisões não foi avaliada formalmente. Este estudo tem como objetivo documentar a precisão e a segurança clínica
de optometristas no hospital ao pesquisar suas decisões em relação a pacientes com glaucoma.
Métodos: Quatro optometristas e 3 clínicos médicos examinaram 50 pacientes cada. Achados clínicos foram registrados nos prontuários
mas as decisões clínicas foram documentadas separadamente em um formulário especial de coleta de dados. Subsequentemente,
os registros de pacientes e achados clínicos foram revistos retrospectivamente e independentemente por dois oftalmologistas
consultores, que foram mascarados quanto às decisões clínicos dos optometristas e dos clínicos médicos. As decisões dos consultores
foram então comparados com aqueles realizados com os optometristas e com os clínicos. As porcentagens de concordância foram
computados com o kappa, ou kappa com peso, quando era estatisticamente apropriado.
Resultados: Concordância entre consultores e optometristas foi de 55% (k=0,33) para avaliação de campo visul, 79% (K=0,67)
para decisão clínica, 72 a 98% para outros aspectos de manejo do paciente e 78% (com peso de 0,35) para a marcação da próxima
consulta. Níveis muito semelhantes de concordância foram encontrados entre os optometristas e os clínicos.
Conclusão: Concordância entre os optometristas e os consultores, em decisões relacionadas a glaucoma, foi pelo menos tão boa
quanto entre os clínicos e os consultores. Com um ambiente apropriado, optometristas podem trabalhar com segurança como parte
de uma equipe de glaucoma em clínicas ambulatoriais
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Teste Star: um novo método de avaliação de qualidade óptica da lente intraocular
Logan Mitchell, Anthony C B Molteno, Tui H Bevin e Gordon Sanderson
Resumo
Introdução: Embora a importância da qualidade óptica da lente intraocular (LIO) em resultados cirúrgicos após cirurgia de
catarata seja grande, dados objetivos na sua qualidade óptica não estão prontamente disponíveis, e padrões de manufatura são
regulados pela indústria. O teste star é um teste clássico de teste de qualidade óptica baseado no exame de um disco Airy
e anéis de difração expandidos de uma fonte puntiforme de luz, utilizado principalmente para avaliar objetivas de telescópios
e microscópios.
Métodos: Um modelo ocular físico permitiu o teste star de LIOs sob condições semelhantes ao ambiente óptico em que operam.
Dezoito LIOs foram testadas e os resultados comparados às imagens produzidas por estas lentes no modelo ocular. Medidas quantitativas
da performance do teste star foram desenvolvidas.
Resultados: A performance óptica das LIOs variou, algumas obtiveram performances muito baixas. A maior parte das lentes (13/17)
apresentou performance melhor em orientação reversa, enquanto aberrações induzidas pelos hápticos das lentes dobráveis também
foram detectadas. Houve correlação excelente entre as imagens formadas e os parâmetros de teste star.
Conclusão: O teste star em LIOs foi uma nova aplicação biomédica de um método antigo e barato. Uma variação preocupante de
qualidade óptica foi observada, sugerindo que dados sobre a performance óptica de LIOs deveria estar mais disponível. Padrões
de qualidade independentes, regulados por autoridades devem ser desenvolvidos e os resultados devem ser disponibilizados para
oftalmologistas.
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Impacto da degeneração macular relacionada à idade na qualidade de vida
Jennifer B Hassell, Ecosse L Lamoureux e Jill E Keeffe
Resumo
Objetivos: Descrever o impacto da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) na qualidade de vida e avaliar a associação
com visão, saúde e variáveis demográficas.
Métodos: Participantes adultos diagnosticados com DMRI e com deficiência visual (AV <6/12) foram avaliados com o questionário
de Impacto da Deficiência Visual (IDV) (“Impact of Vision Impairment”). Os participantes graduaram o quanto a visão restringe
a participação em atividades, afetando a qualidade de vida e completaram o Formulário Curto de Pesquisa da Saúde Geral (SF-12)
(“Short Form General Health Survey”) e um questionário sócio-demográfico.
Resultados: A idade media dos 106 participantes (66% de mulheres) foi de 83,6 anos (variação 64 - 98). Um quarto tinha deficiência
visual leve, (AV<6/12 – 6/18) e 75% tinha deficiência moderada a grave. Os participantes reportaram pelo menos uma “pequena”
preocupação em 23 dos 32 itens do IDV, incluindo leitura, saúde emocional, mobilidade e participação em atividades relevantes.
Aqueles com deficiência visual leve e moderada foram igualmente afetados mas significativamente diferentes daqueles com perda
visual grave (p<0,05). Visão para longe foi associada às pontuações do IDV mas não à idade, gênero e/ou duração da perda visual.
Conclusão: DMRI afeta muitas atividades relacionadas à qualidade de vida e não apenas aquelas relacionadas à leitura. Encaminhamento
para especialista em visão subnormal deve ser considerado para pacientes com perda visual leve ou pior.
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Prevalência e associações de anisometropia e aniso-astigmatismo em amostra populacional de crianças de 6 anos
Son C Huynh, Xiu Ying Wang, Jenny Ip, Dana Robaei, Annette Kifley, Kathryn A Rose e Paul Mitchell
Resumo Objetivo: Estudar a distribuição de anisometropia e aniso-astigmatismo em crianças australianas jovens junto com relações
clínicas e de biometria ocular.
Método: O estudo de miopia de Sydney examinou 1765 crianças de 6 anos de 34 escolas escolhidas aleatoriamente de Sydney de
2003 a 2004. Foram colhidos questionários, ceratometrias e autorefrações sob cicloplegia.
Resultados: A prevalência do equivalente esférico (EE) da anisometropia (1 dioptria, D) foi de 1,6% (95% IC, 1,1 a 2,4%).
A prevalência do aniso-astigmatismo foi de 1,0% (IC0,6 a 1,6%). Ambas as condições foram significativamente mais prevalentes
entre os hiperópicos moderados (EE 2,0D) do que os levemente hiperópicos (EE 0,5 a 1,9D). Crianças míopes (EE -0,5D) apresentaram
maior prevalência de anisometropia. Nenhuma condição variou de acordo com a idade, sexo ou etnia. Em análises multivariadas,
anisometropia foi significativamente associada com ambliopia (odds ratio OR 29, IC 8,7 a 99), exotropia (OR 7,7, IC 1,2 a
50) e admissão à unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) (OR 3,6, IC 1,1 a 12,6). Aniso-astigmatismo esteve significativamente
associado com ambliopia (OR 8,2, IC 1,4 a 47), idade materna > 35 anos (OR 4,0, IC 1,3 a 11,9) e admissão à UTIN (OR4,6, IC
1,2 a 17,2). Anisometropia resultou de diferenças relativamente grandes interoculares no comprimento axial (p<0,0001) e profundidade
de câmara anterior (p=0,0009). Aniso-astigmatismo resultou de diferenças no astigmatismo corneal (p<0,0001).
Conclusão: Nesta população de predominantemente 6 anos de idade, a anisometropia e aniso-astigmatismo foram incomuns, apresentaram
importantes associações familiares e biométricas e estavam fortemente relacionadas a ambliopia e estrabismo.
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Doenças Xantogranulomatosas do adulto na órbita e anexos oculares: novos achados imunohistoquímicos e revisão clínica
Jennifer Sivak-Callcott, Jack Rootman, Steven L. Rasmussen, Robert A. Nugent, Valerie A. White, A. Dion A. Paridaens, Zanna
Currie, Geoffrey Rose, Brian Clark, Alan A. McNab, Frank V. Buffam, Janet M. Neigel e Michael Kazim
Resumo
Introdução: A doença xantogranulomatosa do adulto envolvendo tecidos oculares é rara e mal-compreendida. Xantogranuloma do
adulto (XA), asma do adulto e xantogranuloma periocular (AAXP), xantogranuloma necrobiótico (XNB) e doença de Erdheimm-Chester
(DEC) são quatro síndromes deste distúrbio que são diagnosticados por histopatologia. Experiência com oito casos desencadeou
um esforço multiinstitucional para estudar a histopatologia, imunohistoquímica, achados clínicos e associações sistêmicas
deste distúrbio.
Métodos: Vinte e dois casos, incluindo diapositivos histopatológicos foram coletados. Relatos publicados foram identificados
por pesquisa em inglês no Medline (1966 a 2005) e na revisão das referências citadas. Cada caso da nossa série e a literatura
foram classificados como uma das quatro síndromes e depois analisadas quanto à idade de início, raça, xantoma da pele, localização
na órbita, disfunção imune, lesões internas de órgãos e ossos, tratamente e resultado. A histopatologia em cada um dos nossos
casos foi revista por dois patologistas. Corantes imunohistoquímicos (CD3, CD4, CD8 e L26) foram realizados em 14 casos em
que diapositivos não corados estavam disponíveis.
Resultados: Achados clínicos: Um total de 137 casos foram compilados. Não houve diferença de raça ou idade em cada síndrome.
XA, AAXP, XNB afetam a órbita anterior, DEC tende a ser difusa e intraconal. Lesões na pele são encontradas em todas as síndromes.
Disfunção imune foi observada em todos os casos de AAXP e XNB; 11% de XNB e todos os pacientes de DEC apresentaram doenças
de órgãos internos. Modalidades de tratamento incluíram cirurgia, corticoesteróides, outros agentes quimioterápicos, radioterapia
e combinações destas. Não ocorreram óbitos no XA e AAXP; 66% dos pacientes com DEC faleceram. Histopatologia: Todos os 22
casos apresentaram células de xantomas; a maioria apresentaram células gigantes de Touton. Linfócitos estavam presentes em
todos os casos e ocorreram em agregados (a maioria no AAXP) ou populações difusas misturadas com fibroblastos (a maioria na
DEC). Imunoshistoquímica mostrou que a maioria destes casos eram CD8+. Necrose foi mais destacada na XNB.
Conclusão: O xantogranuloma do adulto na órbita é raro, o que torna a avaliação prospectiva ou meta-análise impossível. O
melhor tratamento é desconhecido mas aparentemente a melhor opção é quimioterapia com agentes múltiplos guiado por achados
histopatológicos, imunohistoquímicos e sistêmicos.
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