BJO in Translation - Portuguese Abstracts


Portuguese Abstracts
Welcome to the BJO Portuguese Abstracts
This edition includes Portuguese translations of the abstracts of all Clinical and Laboratory Science articles from the May 2004 issue.
The full text is only available in English
to subscribers or on a pay per view basis (US$12 per article)
 

Resumos em Portugu�s
Benvindo � Resumos em Portugues do BJO
Esta edi��o inclue resumos de todos os artigos de Ci�ncias Cl�nica e Laboratorial  publicados em maio de 2004.
Os textos completos, em Ingl�s, est�o dispon�veis somente para assinantes ou sob pagamento (US$12 por artigo).


May/ Maio  2004
Volume 88 Number/ n�mero 5

Clinical science - scientific reports Ci�ncia clinica � relatos cient�ficos
Clinical science - extended reports Ci�ncia cl�nica � relatos extendidos
Laboratory science - scientific reports Ci�ncia laboratorial � relatos cient�ficos
Laboratory science - scientific reports Ci�ncia laboratorial � relatos cient�ficos
 

Editors/ Editores: Dr Daniel de Souza Pereira and Dr Jonathan Lake
bhisit{at}itsa.ucsf.edu  bhisit{at}itsa.ucsf.edu


  Clinical science - scientific reports 

Papel da Doxiciclina no Reparo da Superf�cie Ocular
Valerie Anne Smith e Stuart D Cook

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Vazamento precoce p�s operat�rio na trabeculectomia: incid�ncia, dura��o e impacto no resultado cir�rgico.
Hugo W.A. Henderson, Eric Ezra e Ian E Murdoch

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Efeito a longo prazo do Latanoprost na Press�o Intra Ocular no Glaucoma de Press�o Normal
A Ang, M A Reddy, L Shepstone, and D C Broadway
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Papel do Comprimento Axial do Olho no Efeito Hipotensor do Latanoprost em Glaucoma Prim�rio de �ngulo Aberto.
Esther Arranz-Marquez e Miguel A Teus
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Asp�ctos Cl�nicos do Descolamento do Epit�lio Pigmentar Drusen�ide na Degenera��o Macular Relacionada � Idade
Wilfried Roquet, Francoise Roudot-Thoraval, Gabriel Coscas e Gisele Soubrane

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

  Clinical science - extended reports

Relac�o do volume cir�rgico com resultados cl�nicos na facoemulsifica��o
Maged S Habib, Kaveri Mandal, Catey Bunce e Scott Fraser

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Compara��o entre Col�rio de Soro Aut�logo e Terapia Convencional em um Estudo Randomizado Controlado para Doen�as da Superf�cie Ocular
Bruce A Noble, Raymond S Loh, Sheila MacLennan, Konrad Pesudovs, Anita Reynolds, Les R Bridges, Jenny Burr, Owen Stewart e Salman Quereshi

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Testes de contraste e glare no ceratocone e ap�s transplante penetrante de c�rnea
Konrad Pesudovs, Paul G Schoneveld, Raymond J Seto e Doug J Coster

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Press�o intraocular baixa como indicador progn�stico positivo no primeiro dia de p�s-operat�rio de esclerectomia profunda com implante de col�geno
Tarek Shaarawy, Josef Flammer, Gerad Smits e Andre Mermoud

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

A ALTERA��O DO FLUXO SANGU�NEO OCULAR NO GLAUCOMA EST� RELACIONADA A DISFUN��O SIST�MICA VASCULAR
Mucahit Emre, Selim Orgul, Konstantin Gugleta e Josef Flammer

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

N�veis Intraoculares e Plasm�ticos de Fibronectina Celular em pacientes com Uve�te e Diabetes Mellitus
Kiki Probst, Rob Fijnheer, Peter Schellekens e Aniki Rothova

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Uso de imunossupress�o sist�mica sem corticoester�ides para tratamento de neurite �ptica dependente de corticoester�ide n�o associada a doen�a desmielinizante
Thomas D. Myers, Justine R. Smith, Michael S. Wertheim, Robert A. Egan, William T. Shults e James T. Rosenbaum

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Aspergilose Sino � Orbital Invasiva Localizada: Asp�ctos Caracter�sticos
Jennifer A Sivak-Callcott, Nigel Livesley, Robert A Nugent, Steven L. Rasmussen, Peerooz Saeed e Jack Rootman

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Cirurgia via direta para suspens�o do suprec�lio: efic�cia, complica��es e satisfa��o do paciente
A J Booth, A Murray e A G Tyers

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  Laboratory science - scientific reports

Efici�ncia de solu��es de perfluoroctano e de �leo de silicone no tamponamento em modelo de c�mara ocular
Carolina Wetterqvist, David Wong, Rachel Williams, Theodor Stappler, Edward N Herbert e Sharlene Freeburn

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  Laboratory science - extended reports

Imunolocaliza��o da opticina no olho humano
Sudha Ramesh, Richard E Bonshek e Paul N Bishop

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Dep�sitos de got�culas de �leo de silicone na c�psula anterior residual do cristalino ap�s vitrectomia e lensectomia em coelhos
Takeshi Miyamoto, Shizuya Saika, Akio Yamanaka, Yuka Okada e Yoshitaka Ohnishi

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  Clinical science - scientific reports 

Papel da Doxiciclina no Reparo da Superf�cie Ocular
Valerie Anne Smith e Stuart D Cook

Resumo
Objetivos: Doxiciclina � um antibi�tico de amplo espectro com atividade queilante de �ons met�licos e � freq�entemente utilizado como parte do tratamtneo de doen�as inflamat�rias da superf�cie ocular. Seu valor terap�utico tem sido destrito como uma capacidade de inibir a atividade do MMP e tamb�m a s�ntese tanto do MMP quanto da IL-1.
O objetivo desse estudo foi avaliar o papel da doxiciclina como um inibidor do MMP corneal e descrever a sua contribui��o no mecanismo de reparo da superdicie ocular.

M�todos: C�lulas corneais epiteliais e querat�citos foram cultivados para se confluirem e encubados com IL-1, LPS, doxiciclina ou doxiciclina e LPS em meio com aus�ncia de soro por 4 dias. As c�lulas foram colhidas e testadas para atividade de caspase-3 ou colora��o tanto com AE5 ou anticorpos anti vimentin. Amostras do meio foram concentradas e testadas para atividade da MMP pelo zim�grafo ou usando substrato fluorig�nico. ELISA foi utilizado para quantificar IL-1, MMPs-1,-2,-3,-9 e TIMPs-1 e -2.

Resultados: IL-1 e LPS n�o tiveram efeito na produ��o de MMP/ TIMP pela cultura de c�lulas epiteliais corneais e querat�citos. Inibi��o do MMP-2 corneal pela doxiciclina foi parcialmente Ca+2 dependente mas irrevers�vel. Na concentra��o inibit�ria m�nima, 100 M,doxiciclina n�o tem efeito aparente na produ��o de MMP e TIMP mas, definitivamente, causou a morte dos querat�citos e algumas da c�lulas epiteliais que descolaram da sua membrana basal. Atividade da caspase-3 n�o foi detectada em querat�citos mortos ou em degrada��o. O mecanismo de morte celular na cultura de c�lulas epiteliais n�o foi a apoptose mediada pela caspase-3, uma vez que a atividade dessa enzima, normalmente detect�vel, estava ausente. As c�lulas epiteliais que sobreviveram ao tratamento com doxiciclina n�o se juntaram aos anticorpos anti vimentin e pela compara��o com controles, reagiram menos com o anticorpo AE5. Elas eram possivelmente c�lulas amplificadoras transit�rias.

Conclus�es:
Doxixiclina inibe irreversivelmente a atividade MMP-2 corneal por queilar os �ons met�licos que s�o cataliticamente e estruturalmente essenciais. A produ��o do MMP/TIMP corneais , in vitro, n�o � modulada pelo IL-1, LPS ou doxiciclina. O valor terap�utico da doxiciclina parece depender da sua concentra��o efetiva na superf�cie ocular e, provavelmente, relaciona-se �s suas proproedades queilantes.

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Vazamento precoce p�s operat�rio na trabeculectomia: incid�ncia, dura��o e impacto no resultado cir�rgico
Hugo W.A. Henderson, Eric Ezra e Ian E Murdoch

Resumo
Objetivo: Estabelecer a incid�ncia dura��o e gravidade do vazamento da ferida conjuntival ap�s trabeculectomia e quanto o vazamento precoce da ferida conjuntival prejudica o resultado final da cirurgia.

M�todo: Estudo prospectivo observacional das trabeculectomias seq�enciais realizadas em uma �nica institui��o em um per�odo de 12 meses. 286 cirurgias foram analizadas. Flap conjuntival de base f�rnix foi utilizado em 254 casos e flap conjuntival de base l�mbica em 41 casos. Em todas as visitas p�s opereat�rias a trabeculectomia foi classificada quanto ao vazamento em quatro n�veis (ausente/leve/moderado/grave) e, ap�s seis meses de p�s operat�rio, quanto sucesso ou falha da cirurgia. Realizou-se compress�o da bolha da trabeculectomia para a an�lize da taxa m�xima de vazamento, facilitando a an�lise estat�stica kappa. Os cl�nicos participantes do estudo foram certificados para a quantifica��o do vazamento antes do in�cio do estudo.

Resultados: 169 das 286 trabeculectomias mostraram vazamento em algum est�gio p�s opereat�rio (59%). 159 de 245 flaps de base f�rnix (65%) vazaram, comparados a 10 de 41 flaps de base l�mbica (24%). Tempo m�dio para o vazamento foi de 3,5 dias (varia��o 0-408). Media de dura��o do vazamento foi de 14 dias (varia��o 2-457). 14 (5%) das trabeculectomias falharam completamente. 40 (14%) tiveram falha parcial. Do total, 23/117 (20%) sem vazamento p�s operat�rio falharam parcialmente ou completamente comparado � 31/169 (18%) com vazamento. An�lise estat�stica da falha total ou parcial da trabeculectomia relacionada com vazamento n�o mostrou evid�ncias de efeito adverso do vazamento na evolu��o (Chi2=1,81 Pr=0,4).

Conclus�es: N�o h� evid�ncia que suporte a hip�tese de que vazamento precoce p�s operat�rio de flaps de base f�rnix afete o resultado da cirurgia de trabeculectomia.

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Efeito a longo prazo do Latanoprost na Press�o Intra Ocular no Glaucoma de Press�o Normal
A Ang, M A Reddy, L Shepstone, and D C Broadway

Resumo
Objetivo: Determinar o efeito � longo prazo do latanoprost na press�o intra ocular (PIO) de pacientes com glaucoma de press�o normal (GPN).

M�todos: Pacientes com GPN resc�m diagnosticados foram recrutados para o estudo e tiveram suas press�es basais medidas a cada hora entre as 8 e as 17 horas, utilizando o ton�metro manual Tonopen. Pacientes com amea�a de defeitos de fixa��o do campo visual foram colocados imeditamente no grupo de tratamento, enquato aqueles sem amea�a de defeitos de fixa��o do campo visual foram randomizados em grupos de tratamento e grupos controle (sem tratamento). Tratamento foi realizado com dose �nica de latanoprost 0,005%. Ap�s um per�odo m�nimo de 6 meses os pacientes foram novamente submetidos a medidas da PIO.

Resultados: Setenta e seis pacientes rec�m diagnosticados com GPN foram recrutados. 26 tiveram amea�a de defeitos no campo visual, 25 foram randomizados para tratamento e 25 randomizados para o grupo controle. A m�dia de dura��o do tratamento foi 11 meses. A PIO diurna m�dia e m�xima para pacentes randomizados para tratamento foi mais baixa do que nos pacientes do grupo controle durante o acompanhamento, mostrando significancia estatist�stica (p<0,05). Todo o grupo de tratamento mostrou diminui��o de 17% na PIO m�dia diurna 19% na PIO m�xima diurna quando comparada com a PIO basal. Quarenta e um porcento daqueles tratados alcan�aram um decl�nio de pelo menos 20%, mas apenas 10% dos pacientes alcan�aram decl�nio de pelo menos 30%.

Conclus�o: Latanoprost teve efeito hipotensor sustentado em olhos com GPN e 41% dos pacientes tratados alcan�aram resposta razo�vel. Contudo, na maioria dos olhos com GPN, monoterapia com latanoprost pode ser insuficiente para produzir a redu��o em 30% na PIO.

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Papel do Comprimento Axial do Olho no Efeito Hipotensor do Latanoprost em Glaucoma Prim�rio de �ngulo Aberto
Esther Arranz-Marquez e Miguel A Teus

Resumo
Objetivos: Estudar o papel do comprimento axial do olho no efeito hipotnesivo do latanoprost em glaucoma primario de �ngulo aberto (GPAA). Este se trata de um estudo prospectivo observacional.

Metodos: Medimos o comprimento axial e a press�o intra ocular (PIO) de 109 olhos com GPAA, repetindo as medidas de PIO 1, 3 e 6 meses ap�s o in�cio do tratamento desses olhos com latanoprost.

Resultados: A m�dia dos n�veis da PIO foram significantemente mais baixos nos olhos com menor comprimento axial comparados com os olhos com maior comprimento tanto nos grupos de 3 quanto de 6 meses de tratamento (P=0,03 e P=0,04, respectivamnete, ANOVA). N�o houve diferen�a estatisticamente significante ap�s 1 m�s de tratameto.

Conclus�o: O efeito hipotensor resutante do tratamento com latanoprost pode estar relacionado com o comprimento axial do olho.

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Asp�ctos Cl�nicos do Descolamento do Epit�lio Pigmentar Drusen�ide na Degenera��o Macular Relacionada � Idade
Wilfried Roquet, Francoise Roudot-Thoraval, Gabriel Coscas e Gisele Soubrane

Resumo
Objetivo: Analizar os achados cl�nicos de descolamento do epit�lio pigmentar drusen�ide (DEP) em degenera��o macular relacionada � idade.

M�todos: 61 lolhos de 32 pacientes com DEP drusen�ide foram acompanhados sem tratamento durante uma m�dia de 4,6 anos (varia��o 1-17 anos). DEP drusen�ide foi definido como drusas moles confluentes, medindo � di�metro de disco �ptico, localizadas na regi�o central da m�cula. Todos os pacientes foram submetidos a medidas de acuidade visual (AV), biomicroscopia de fundo, fotografia estereosc�pica colorida e angiografia com fluoresce�na e indocianina verde. Tomografia de coer�ncia �ptica (TCO) foi realizada em casos seletos como o �ltimo exame. An�lise de sobreviv�ncia de Kaplan Meier foi realizada para estimar a probabilidade de complica��es.

Resultados: Foram encontrados tr�s diferentes padr�es de evolu��o: persist�ncia do DEP drusen�ide (38%), desenvolvimento de atrofia geogr�fica (49%) e neovasculariza��o de cor�ide (NVC) (13%). Baseado na an�lise de sobreviv�ncia de Kaplan Meier, DEP drusen�ide teve 50% de chance de evoluir para atrofia geogr�fica ap�s 7 anos. Quando o DEP drusen�ide era maior que 2 di�metros de disco �ptico (DD) ou estava associado a metamorfopsia no in�cio do aparecimento da les�o, progress�o para atrofia ou crescimento de NVC ocorreu ap�s 2 anos (p<0,01).
Indocianina verde confirmou os achados angiogr�ficos na presen�a de NVC quando a fluoresceinografia n�o se mostrou conclusiva. TCO foi �til para diferenciar drusas moles coalescentes de DEP drusen�ide e mostrar o ac�mulo de l�quido sub ou itra ret�nico nos olhos com NVC.

Conclus�o: DEP drusen�ide maior que 2 DD e metamorfopsia foram fatores de risxo identificados no in�cio da doen�a que afetaram o progn�stico. A avalia��o dos olhos em risco requer uso de todos os exames de imagem dispon�veis a fim de confirmar o diagn�stico de NVC. A longo prazo (mais de 10 anos), atrofia geografica e NVC ocorreram, respectivamente, em 75% e 25% dos casos, mostrando pobre progn�stico visual.

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  Clinical science - extended reports

Relac�o do volume cir�rgico com resultados cl�nicos na facoemulsifica��o
Maged S Habib, Kaveri Mandal, Catey Bunce e Scott Fraser

Resumo
Introdu��o / Objetivos:Volume cir�rgico alto tem sido associado com melhores resultados para v�rios procedimentos e condi��es incluindo angioplastia coron�ria, endarterectomia car�tida, cirurgia colo-retal e v�rias cirurgias oncol�gicas. A associa��o de alto volume e bons resultados tem implica��es importantes para a seguran�a do paciente e planejamento da disponibilidade de tratamentos. A rela��o entre volume cir�rgico e bons resultados n�o foi, pelo que conhecemos, investigado para facoemulsifica��o.

M�todos : Revisamos todas as cirurgias de catarata realizadas na nossa unidade de 1996 at� 2001 por seis cirurgi�es. Utilzando livros de entrada checados com o banco de dados do hospital, calculamos o n�mero de facoemulsifica��es realizadas anualmente por cada cirurgi�o. Al�m disso, contamos o total de procedimentos em que complica��es significativas ocorreram.

Resultados : Quando os dados foram agrupados para todos os cirurgi�es houve evid�ncia da diminui��o da incid�ncia de complica��es ao longo do tempo (RHO de Spearmen= -0,319, p=0,058). Com dados agrupados de todos os anos e todos os cirurgi�es houve forte evid�ncia de diminui��o na incid�ncia de complica��es com aumento no n�mero de casos (RHO de Spearmen= -0,63, p<0,01).

Conclus�es: Este � o primeiro estudo que descreve a poss�vel rela��o entre volume cir�rgico e resultados cl�nicos (medidos pela incid�ncia de complica��es) para a facoemulsifica��o. H�, no entanto, alguns pontos que devem ser considerados tais como n�o ter sido utilizado sobreposi��o de casos al�m de todos os casos serem de uma unidade, portanto, desta forma, talvez n�o possam ser generalizados.

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Compara��o entre Col�rio de Soro Aut�logo e Terapia Convencional em um Estudo Randomizado Controlado para Doen�as da Superf�cie Ocular
Bruce A Noble, Raymond S Loh, Sheila MacLennan, Konrad Pesudovs, Anita Reynolds, Les R Bridges, Jenny Burr, Owen Stewart e Salman Quereshi

Resumo
Objetivo: Avaliar a efic�cia de col�rio de soro aut�logo a 50% comparada ao tratamento convencional de desordens refrat�rias �s modalidades de tratamento convencionais da superf�cie ocular em um estudo prospectivo randomizado controlado.

M�todos: Pacientes que preencheram crit�rios oftalmol�gicos e hematol�gicos de sele��o foram randomizados para cada 3 meses de soro aut�logo 50% seguido de 3 meses de tratamento convencional ou 3 meses de tratamento convencional, seguido de 3 meses de soro aut�logo. Avalia��es cl�nicas inclu�ram teste de Schimer, rosa bengala e impregna��o com fluoresce�na realizados no in�cio e em intervalos mensais. Citologia de impress�o foi realizada no in�cio, 30 e 60 meses. A gradua��o foi realizada considerando graus de metaplasia escamosa e densidade de goblet cell. O conforto foi subjetivamente avaliado diariamente utilizando a Escala de Faces. Essas medidas categ�ricas foram convertidas � medidas lineares utilizando a an�lize Rash. An�lise estal�stica foi realizada atrav�s dos testes de Wilcoxon e ANOVA.

Resultados: Dezesseis pacientes foram recrutados com 31 olhos estudados. As doen�as da superficie ocular mais observadas foram s�ndrome de Sj�gren (n=6) e ceratoconjuntivite sicca (n=5). Citologia de impress�o dispon�vel em 25 dos 31 olhos mostrou melhora significante no tratamento com soro, p< 0,02. Escala de Faces convertidas por Rash foram significantemente melhores com soro, p<0,01.

Conclus�o: Os resultados deste estudo randomizado fornecem mais evid�ncias sobre os efeitos do soro aut�logo nas desordens graves da superf�cie ocular. Para a maioria dos pacientes soro aut�logo foi melhor que tratamento convensional para melhora da sa�de da superf�cie ocular e conforto do paciente.

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Testes de contraste e glare no ceratocone e ap�s transplante penetrante de c�rnea
Konrad Pesudovs, Paul G Schoneveld, Raymond J Seto e Doug J Coster

Resumo
Objetivo: Comparar o resultado de testes de contraste e glare em pacientes com ceratocone, transplante penetrante de c�rnea (TPC) e controles. Determinar se as diferen�as nos testes visuais foram independentes da acuidade visual (AV) e, desta forma, estabelecer quais testes visuais s�o mais �teis para avaliar o resultado de TPC para ceratocone.

M�todos: Todos os indiv�duos submetidos a TPC apresentavam ceratocone antes da cirurgia e nenhum apresentava outra afec��o ocular. Os grupos com: ceratocone (n=11, idade=35,0 +11,1 anos), ceratocone incipiente (n=6, idade=33,0 +13,0 anos), TPC (n=21, idade=41,2�7,9 anos) e controles (n=24, idade=33,7�8,6 anos) n�o apresentavam diferen�as em rela��o � idade. Testes visuais, realizados sob a melhor corre��o, inclu�ram acuidade visual com contraste baixo (SVCB) e sensibilidade ao contraste Pelli-Robson (SCPR), ambos com ou sem glare, al�m do teste de AV.

Resultados: O grupo controle apresentou melhor AV do que os pacientes com TPC, que, por sua vez, apresentaram melhor AV do que os pacientes com ceratocone em todas as medidas integrais. No entanto, quando ajustado para AV, o grupo controle apenas enxergou melhor que o grupo dos pacientes com ceratocone no SVCB (perda de contraste baixo 0,05+0,04 vs. 0,15+0,12, F2, 48=6,16;p<0,01. p�s-hoc Sheff� p<0,05) e os decr�scimos com glare n�o foram piores do que os controles. O grupo com ceratocone incipiente n�o mostrou diferen�a significativa em rela��o ao grupo controle em nenhuma das medidas.

Conclus�es: Pacientes submetidos a transplante penetrante de c�rnea apresentaram vis�o superior ao dos pacientes com ceratocone, mas n�o melhor do que a vis�o no grupo controle. Incluir pacientes com ceratocone leve em um grupo de pacientes com ceratocone poderia alterar estas diferen�as visuais. Embora a AV seja um excelente teste para avaliar grupos normais, grupos com ceratocone e grupos p�s-TPC, informa��es adicionais podem ser obtidas pelo SVCB e SCPR, por�m n�o pelos testes de glare. A investiga��o de resultados cl�nicos no tratamento do ceratocone deveria incluir testes de contraste.

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Press�o intraocular baixa como indicador progn�stico positivo no primeiro dia de p�s-operat�rio de esclerectomia profunda com implante de col�geno
Tarek Shaarawy, Josef Flammer, Gerad Smits e Andre Mermoud

Resumo
Objetivo: Estudo prospectivo da possibilidade do uso de press�o intraocular como indicador progn�stico no primeiro p�s-operat�rio de esclerectomia.

M�todos: Estudo prospectivo n�o-aleat�rio de 105 olhos de 105 pacientes com glaucoma prim�rio de �ngulo estreito e glaucoma secund�rio controlados com medica��o. Foram avaliados acuidade visual, press�o intraocular (PIO) e biomicroscopia do segmento anterior nos dias 1 e 7, e meses 1, 3, 6, 9, 12, 18, 24, 30, 36, 48, 54, 60 e 66. Campimetrias visuais foram repetidas a cada 6 meses. O valor de �menor ou igual a 5mmHg� (61%) foi comparado a �maior que 5mmHg� (39%). A PIO no primeiro p�s-operat�rio foi examinada em rela��o � necessidade de goniopuntura por Nd:YAG laser, ao uso de medica��es p�s-operat�rias antiglaucomatosas e como vari�vel estratificada em an�lises de Kaplan-Meier.

Resultados: O tempo m�dio deacompanhamento foi de 43,2 + 14,3 meses. A PIO pr�-operat�ria m�dia foi de 26,8 + 7,7 mmHg; a PIO m�dia p�s-operat�ria foi de 5,1 + 3,3 mmHg no primeiro dia e de 11,8 + 3,1 mmHg no m�s sessenta. Pacientes com PIO menor ou igual a 5mmHg receberam significativamente menos goniopunturas por Nd:YAG laser (p=0,0478). Detectamos uma melhora significativa (teste de LOG � rank 0,0122) para aqueles com PIO=5, em rela��o a sobrevida, utilizando os crit�rios mais estritos (PIO = 15mmHg sem medica��es). Para pacientes com PIO no primeiro p�s-operat�rio menor ou igual a 5mmHg, o tempo mediano de insucesso foi de 24 meses (IC 95%: 12-30), mas para aqueles com PIO maior do que 5, o tempo mediano para insucesso foi de apenas 6 meses (IC 2 a 9 meses). Nenhuma diferen�a significativa nas medica��es anti-glaucomatosas foi observada.

Conclus�o: A press�o intraocular no primeiro p�s-operat�rio pode ser considerado um indicador progn�stico significativo na esclerectomia profunda.

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A ALTERA��O DO FLUXO SANGU�NEO OCULAR NO GLAUCOMA EST� RELACIONADA A DISFUN��O SIST�MICA VASCULAR
Mucahit Emre, Selim Orgul, Konstantin Gugleta e Josef Flammer

Resumo
Objetivos: Estudar a causa de altera��es do fluxo sangu�neo ocular no glaucoma.

M�todos: Em 56 pacientes com glaucoma de �ngulo aberto, os par�metros de fluxo sangu�neo foram obtidos de ambos os olhos a partir da art�ria oft�lmica e da art�ria central da retina por meio de Dppler colorido. Par�metros da circula��o coroidal e da borda neuroret�nica do nervo �ptico foram obtidos por meio de fluxometria por Doppler laser. Baseados nestes par�mteros hemodin�micos, uma an�lise por cluster (dois grupos) foi realizada. As diferen�as em rela��o aos fatores de risco foram analisadas entre os dois clusters.

Resultados: Os dados do fluxo sangu�neo ocular nos dois clusters indicaram que ambos os grupos (cluster 1 = 26 pacientes com valores de fluxo sangu�neo mais altos; cluster 2 = 30 pacientes com valores de fluxo sangu�neo mais baixos) apresentaram diferen�as principalmente no fluxo sangu�neo coroidal e do nervo �ptico. N�o foram encontradas diferen�as entre distribui��o de sexos, propens�o a glaucoma de press�o normal, idade, n�veis plasm�ticos de endotelina-1, danos campim�tricos, press�o intraocular ou press�o arterial sist�mica entre os dois clusters. No entanto, 12 pacientes (46%) do cluster com valores de fluxo sangu�neo mais altos apresentaram resposta vasoesp�stica na capiloroscopia, enquanto tal resposta foi observada em 24 pacientes (80%) do cluster com valores de fluxo sangu�neo baixos. Esta diferen�a foi estatisticamente significante (p=0,0121).

Conclus�es: Altera��es no fluxo sangu�neo em pacientes glaucomatosos parecem, pelo menos em parte, estar relacionadaos com disfun��o sist�mica vascular.

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N�veis Intraoculares e Plasm�ticos de Fibronectina Celular em pacientes com Uve�te e Diabetes Mellitus
Kiki Probst, Rob Fijnheer, Peter Schellekens e Aniki Rothova

Resumo
Objetivo: Determinar os n�veis intra oculares e plasm�ticos de fibronectina celular (cFN) em pacientes com uve�te ou diabetes mellitus (DM) e avaliar a associa��o com atividade da doen�a, edema macular e vazamento vascular na angiofluoresceinografia. Al�m disso avaliaremos quanta cFN � produzida localmente no olho.

M�todos: N�veis intra oculares e plasm�ticos de cFN foram determinados atrav�s de ELISA em 39 pacientes com uve�te (23 em atividade, 16 latentes), em 11 pacientes com DM ( 8 com e 3 sem retinopatia diab�tica) e 17 pacientes controle. A influ�ncia da retinopatia diab�tica, atividade inflamat�ria, vazamento vascular e edema macular nos n�veis intra oculares e plasm�ticos de cFN foi estudada. Produ��o local de sFN foi documentada atrav�s do c�lculo das propor��es intra oculares/plasma de sFN.Os N�veis de cFN no humor aquoso e v�treo foram comparados.

Resultados: N�o houve diferen�a nos n�veis plasm�ticos de cFN em pacientes com uve�te, DM ou controles. N�veis intraoculares de cFN foram significantemente aumentados em pacientes com uve�te e DM, especificamente naqueles com doen�a ativa (ue�te ativa e retinopatia diab�tica ativa X controle: p=0,001 e 0,002). Al�m disso, n�veis intraoculares de cFN foram significativamente elevados em pacientes com edema macular ou vazamento vascular independentemete se associados com uve�te ou DM (p=0,001 e 0,002). N�veis intraoculares de cFN foram consistentemente maiores no v�treo que no humor aquoso. A produ��o intraocular de cFN foi documentada pela eleva��o absoluta e relativa no c�lculo da propor��o intraocular/plasma em 9 dos 11 pacientes testados.

Conclus�es: N�veis elevados de cFN foram encontrados em uve�te e DM, especialmente naqueles com processo ativo respons�vel por dano da vasculatura intra ocular. Nossos resultados sugerem que n�ves de cFN produzidos localmente refletem dano vascular intra ocular.

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Uso de imunossupress�o sist�mica sem corticoester�ides para tratamento de neurite �ptica dependente de corticoester�ide n�o associada a doen�a desmielinizante
Thomas D. Myers, Justine R. Smith, Michael S. Wertheim, Robert A. Egan, William T. Shults e James T. Rosenbaum

Resumo
Objetivo: Comparar nossa experi�ncia com a literatura em rela��o a imunossupress�o sem corticoester�ides para pacientes com neurite �ptica dependente de corticoester�ides n�o associada a doen�a desmielinizante.

M�todos: Os prontu�rios de 10 pacientes do nosso banco de dados cl�nicos e 38 pacientes da literatura com neurite �ptica dependente de corticoester�ides foram retrospectivamente avaliados para determinar suas caracter�sticas demogr�ficas, diagn�stico, evolu��o cl�nica e resultados cl�nicos. Estes pacientes apresentaram recrudesc�ncia de sintomas tais como diminui��o da acuidade visual e dor com a tentativa de regress�o dos corticoester�ides. Muitos destes pacientes apresentaram efeitos adversos do uso sist�mico de corticoester�ides como ganho de peso e hiperglicemia descontrolada. Anti metab�litos (i.e. metotrexate e azatioprina), ciclosporina e/ou agentes quelantes (i.e. ciclofosfamida e clorambucil) foram administrados para permitir a regress�o dos corticoester�ides e manter controle eficaz da neurite �ptica.

Resultados: O estudo incluiu 43 mulheres e 5 homens; 17 pacientes com l�pus eritematoso sist�mico, 12 pacientes com sarcoidose, tr�s com outras doen�as autoimunes e 16 sem associa��es sist�micas identific�veis. Setenta e nove porcento de todos os pacientes foram beneficiados pelo uso de imunossupress�o sist�mica por apresentarem regress�o bem sucedida dos corticoester�ides, controle da inflama��o, melhora dos sintomas, e/ou toler�ncia aos efeitos adversos. Toxicida leve foi comum, dezenove porcento dos pacientes, especialmente os que receberam ciclofosfamida, interromperam o tratamento devido a efeitos adversos. Vinte e quatro (86%) de 28 pacientes com quelantes foram clinicamente beneficiados, enquanto 20 (69%) de 29 pacientes recebendo anti-metab�litos apresentaram benef�cios cl�nicos.

Conclus�es: Imunossupress�o sist�mica pode ser uma alternativa mais segura e eficiente ao uso cr�nico de corticoester�ides em casos de neurite �ptica dependente de corticoester�ides n�o associada a doen�a desmielinizante.

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Aspergilose Sino � Orbital Invasiva Localizada: Asp�ctos Caracter�sticos
Jennifer A Sivak-Callcott, Nigel Livesley, Robert A Nugent, Steven L. Rasmussen, Peerooz Saeed e Jack Rootman

Resumo
Objetivos: Descrever os achados cl�nicos, radiol�gicos e histopatol�gicos caracter�sticos da aspergilose sino � orbital, baseados na nossa esperi�ncia rescente com quatro casos consecutivos que se apesentaram em um per�odo de seis meses. Tratamento e conduta s�o revisados.

M�todos: Essa � uma descri��o de uma s�rie de quatro pacientes com revis�o da literatura de l�ngua inglesa sobre o assunto.

Resultados: H� 17 casos de aspergilose sino - orbital reportados em indiv�duos sadios com mais de 33 anos. Reportamos quatro pacientes que se apresentaram em um per�odo de 6 meses com hist�rias cl�nicas conincidentes com a literatura, com dor persistente e significante, seguida de progressivos sinais oftalmol�gicos. Achados radiol�gicos foram tamb�m notados: �reas hipodensas centrais com infiltrados apicais na tomografia computadorizada com contraste, correspondendo ao abscesso visto na cirurgia e oblitera��o do sinus ou envolvimento do sinus adjacente notado atrav�s da resson�ncia magn�tica. Eros�o �ssea (freq�entemente focal) foi tamb�m percebida. H� frequentemente uma demora para se fazer o diagn�stico correto e frequentemente a progress�o da doen�a ocorre apesar do tratamento.

Conclus�es: Encontramos 4 casos de aspergilose sino � orbital invasiva, tr�s deles em pessoas saud�veis. O m�dico deve estar atento com a apresenta��o caracter�stica, assim o diagn�stico precoce, manejo e melhor evolu��o podem ser alcan�ados.

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Cirurgia via direta para suspens�o do suprec�lio: efic�cia, complica��es e satisfa��o do paciente
A J Booth, A Murray e A G Tyers

Resumo
Objetivos: A cirurgia via direta para suspens�o do superc�lio pode ser usada para corrigir ptoses secund�rias a altera��es involucionais ou paralisia do nervo facial. Revisamos nossa esperi�ncia com esta t�cnica cir�rgica para estabelecer sua efic�cia e taxa de conplica��es relacionadas a cicatriza��es cosm�ticas e futuras parestesias no per�odo p�s operat�rio.

M�todos: Conduzimos uma revis�o retrospectiva dos pacientes submetidos � cirurgia cirurgia via direta para suspens�o do superc�lo entre 1989 e 2002, obtendo informa��es sobre a satisfa��o dos pacientes atrav�s de question�rio.

Resultados: Achamos que a cirurgia via direta para suspens�o do superc�lo apresenta resultados previs�veis, com alto n�vel de satisfa��o dos pacientes. Com o fechamento cuidadoso da ferida operat�ria, cicatrizes indesej�veis raramente ocorrem. Parestesias s�o comuns, por�m bem toleradas.

Conclus�es:  Achamos que  a cirurgia via direta para suspens�o do superc�lo se trata de um m�todo seguro para tratamento da ptose secund�ria a altera��es involucionais ou paralisia do nervo facial tanto em homens quanto em mulheres. As cicatrizes p�s operat�rias parecem ser mais freq�entes em pacientes mais jovens, ent�o reservamos esta t�cnica, mais com finalidade de reabilita��o do que cosm�tica, para pacientes de meia idade ou mais acometidos por  ptose frontal.

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  Laboratory science - scientific reports

Efici�ncia de solu��es de perfluoroctano e de �leo de silicone no tamponamento em modelo de c�mara ocular
Carolina Wetterqvist, David Wong, Rachel Williams, Theodor Stappler, Edward N Herbert e Sharlene Freeburn

Resumo
Como nenhum agente de tamponamento preenche todos os requisitos de tamponamento interior a longo prazo, tentativas diversas foram realizadas com solu��es de materiais de tamponamento. Este estudo pesquisa solu��es de perfluoroctano (F6H8) e de �leo de silicone formuladas de forma a aproveitar a tens�o de interface e gravidade espec�fica altas do F6H8 e a alta viscosidade do �leo de silicone. Solu��es de densidades diferentes foram estudadas (1,01; 1,03 e 1,06g/cm3) dentro de c�maras transparentes de polimetilmetacrilato (PMMA) com superf�cie modificada. Comparado ao F6H8, as solu��es apresentaram pior contato com a superf�cie hidrof�lica das c�maras. Quanto maior a gravidade espec�fica da solu��o, melhor o contato. A solu��o de gravidade espec�fica de 1,01g/cm3 provavelmente n�o apresenta aplica��o cl�nica. Os modelos de c�mara ocular de PMMA de superf�cie modificada s�o formas eficientes de selecionar e escolher solu��es de propriedades f�sicas promissoras. Solu��es de F6H8 em outras propor��es ou com alcanos semi-fluorados podem ser interessantes.

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  Laboratory science - extended reports

Imunolocaliza��o da opticina no olho humano
Sudha Ramesh, Richard E Bonshek e Paul N Bishop

Resumo
Objetivo: Localizar a opticina, uma glicoprote�na descoberta recentemente, no olho humano de adultos.

M�todos: Ant�genos policlonais de coelho contra dois pept�deos diferentes de opticina foram selecionados. Fibrilas de c�lageno humanas isoladas do v�treo foram extra�das com 8M de ur�ia e analisados por SDS-PAGE e Western Blot. Sec��es imersas em parafina de dois olhos normais foram submetidas a an�lise imunohistoqu�mica.

Resultados: A an�lise por Western Blot do extrato de fibrilas v�treas de col�geno identificaram a opticina especificamente como um componente de 45 a 50 kDa com migra��o dupla. A opticina foi imunolocalizada no humor v�treo em locais onde a marca��o ocorreu de forma mais intensa: no gel v�treo cortical e basal. O v�treo central apresentou marca��o menos intensa. Al�m disso, colora��o espec�fica foi observada nas superf�cies das membranas basais adjacentes, incluindo a membrana limitante interna da retina e a c�psula posterior do cristalino. Em um olho, a marca��o tamb�m foi observada na capsula anterior. Ambos os ant�genos mostraram padr�es semelhantes. Outros tecidos oculares n�o foram marcados.

Conclus�o: A localiza��o imunol�gica da opticina foi limitada ao humor v�treo, � membrana limitante interna e a c�psula lenticular. Estudos de hibridiza��o in-situ em olhos humanos e de ratos mostraram previamente a express�o da opticina no epit�lio ciliar n�o-pigmentado. Desta forma, os dados de imunolocaliza��o corroboram a proposta de secre��o de opticina para a cavidade v�trea pelo epit�lio ciliar n�o-pigmentado, onde associa-se com col�geno v�treo e membranas basais adjacentes. A colora��o da membrana limitante interna sugere um papel da opticina na ades�o vitreoret�nica.

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Dep�sitos de got�culas de �leo de silicone na c�psula anterior residual do cristalino ap�s vitrectomia e lensectomia em coelhos.
Takeshi Miyamoto, Shizuya Saika, Akio Yamanaka, Yuka Okada e Yoshitaka Ohnishi

Resumo
Objetivo: Histologia da c�psula anterior do cristalino preservada de olhos vitrectomizados e lensectomizados com ou sem tamponamento com �leo de silicone em coelhos.

M�todos: Coelhos japoneses albinos adultos (n=40) foram submetidos a vitrectomia e lensectomia por duas paracenteses com ou sem tamponamento com �leo de silicone em um olho sob anestesia geral e t�pica. A c�psula anterior do cristalino foi preservada durante o procedimento. Ap�s intervalos de cicatriza��o a histologia da c�psula anterior residual foi realizada por meio de microscopia �ptica ou eletr�nica.

Resultados: Imediatamente ap�s o procedimento, c�lulas epiteliais cub�ides do cristalino foram observadas na superf�cie posterior da c�psula anterior preservada. Durante intervalos de cicatriza��o em olhos com ou sem tamponamento por �leo de silicone, a estrutura regenerada de an�is de Sommering ou tecido fibroso foram observados na �re perif�rica ou central da c�psula residual, respectivamente. Exames ultraestruturais revelaram a presen�a de in�meros vac�olos no ac�mulo de matriz na superf�cie da c�psula posterior, sugerindo dep�sito de got�culas de silicone emulsificadas.

Conclus�o: C�lulas epiteiliais do cristalino produzem uma estrutura lenticular regenerada e tecido fibroso na c�psula residual ap�s vitrectomia e lensectomia em coelhos. Got�culas de �leo de silicone formadas por emulsifica��o depositam-se na matriz extracelular acumulada na superf�cie posterior da c�psula anterior. Silicone emulsficado pode potencialmente piorar a opacifica��o da c�psula anterior ap�s vitrectomia via pars plana devido a dep�sito de �leo de silicone e ativa��o de c�lulas epiteliais do cristalino.

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