Portuguese Abstracts
Welcome to the BJO Portuguese
Abstracts
This edition includes
Portuguese translations of the abstracts of all Clinical and
Laboratory Science articles from the May 2004 issue.
The full text is only available in English to subscribers or on a pay per
view basis (US$12 per article)
Resumos em Portugu�s
Benvindo � Resumos em Portugues do BJO
Esta edi��o inclue resumos de todos os
artigos de Ci�ncias Cl�nica e Laboratorial publicados em maio de
2004.
Os textos completos, em Ingl�s, est�o dispon�veis somente para
assinantes ou sob pagamento (US$12 por artigo).
May/ Maio 2004
Volume 88 Number/ n�mero 5
Clinical science - scientific reports
Ci�ncia clinica � relatos cient�ficos
Clinical science - extended reports
Ci�ncia cl�nica � relatos extendidos
Laboratory science - scientific reports
Ci�ncia laboratorial � relatos cient�ficos
Laboratory science - scientific reports
Ci�ncia laboratorial � relatos cient�ficos
Editors/
Editores: Dr Daniel de
Souza Pereira and Dr Jonathan Lake
bhisit{at}itsa.ucsf.edu
bhisit{at}itsa.ucsf.edu
Clinical science - scientific reports
Papel da Doxiciclina no Reparo da
Superf�cie Ocular
Valerie Anne Smith e Stuart D Cook
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Vazamento precoce p�s operat�rio na
trabeculectomia: incid�ncia, dura��o e impacto no resultado cir�rgico.
Hugo W.A. Henderson, Eric Ezra e Ian E Murdoch
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Efeito a longo prazo do Latanoprost
na Press�o Intra Ocular no Glaucoma de Press�o Normal
A Ang, M A Reddy, L Shepstone, and D C Broadway
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Papel do Comprimento Axial do Olho no
Efeito Hipotensor do Latanoprost em Glaucoma Prim�rio de �ngulo Aberto.
Esther Arranz-Marquez e Miguel A Teus
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Asp�ctos Cl�nicos do Descolamento
do Epit�lio Pigmentar Drusen�ide na Degenera��o Macular Relacionada �
Idade
Wilfried Roquet, Francoise Roudot-Thoraval, Gabriel Coscas e Gisele
Soubrane
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Clinical science - extended reports
Relac�o do volume cir�rgico com
resultados cl�nicos na facoemulsifica��o
Maged S Habib, Kaveri Mandal, Catey Bunce e Scott Fraser
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Compara��o entre Col�rio de Soro
Aut�logo e Terapia Convencional em um Estudo Randomizado Controlado
para Doen�as da Superf�cie Ocular
Bruce A Noble, Raymond S Loh, Sheila MacLennan, Konrad Pesudovs, Anita
Reynolds, Les R Bridges, Jenny Burr, Owen Stewart e Salman Quereshi
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Testes de contraste e glare no
ceratocone e ap�s transplante penetrante de c�rnea
Konrad Pesudovs, Paul G Schoneveld, Raymond J Seto e Doug J Coster
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Press�o intraocular baixa como
indicador progn�stico positivo no primeiro dia de p�s-operat�rio de
esclerectomia profunda com implante de col�geno
Tarek Shaarawy, Josef Flammer, Gerad Smits e Andre Mermoud
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
A ALTERA��O DO FLUXO SANGU�NEO OCULAR
NO GLAUCOMA EST� RELACIONADA A DISFUN��O SIST�MICA VASCULAR
Mucahit Emre, Selim Orgul, Konstantin Gugleta e Josef Flammer
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
N�veis Intraoculares e
Plasm�ticos de Fibronectina Celular em pacientes com Uve�te e Diabetes
Mellitus
Kiki Probst, Rob Fijnheer, Peter Schellekens e Aniki Rothova
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Uso de imunossupress�o sist�mica sem
corticoester�ides para tratamento de neurite �ptica dependente de
corticoester�ide n�o associada a doen�a desmielinizante
Thomas D. Myers, Justine R. Smith, Michael S. Wertheim, Robert A.
Egan, William T. Shults e James T. Rosenbaum
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Aspergilose Sino � Orbital Invasiva
Localizada: Asp�ctos Caracter�sticos
Jennifer A Sivak-Callcott, Nigel Livesley, Robert A Nugent, Steven L.
Rasmussen, Peerooz Saeed e Jack Rootman
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Cirurgia via direta para
suspens�o do suprec�lio: efic�cia, complica��es e satisfa��o do
paciente
A J Booth, A Murray e A G Tyers
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Laboratory science - scientific reports
Efici�ncia de solu��es de
perfluoroctano e de �leo de silicone no tamponamento em modelo de
c�mara ocular
Carolina Wetterqvist, David Wong, Rachel Williams, Theodor
Stappler, Edward N Herbert e Sharlene Freeburn
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Laboratory science - extended reports
Imunolocaliza��o da
opticina no olho humano
Sudha Ramesh, Richard E Bonshek e Paul N Bishop
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Dep�sitos de got�culas de �leo
de silicone na c�psula anterior residual do cristalino ap�s
vitrectomia e lensectomia em coelhos
Takeshi Miyamoto, Shizuya Saika, Akio Yamanaka, Yuka Okada e
Yoshitaka Ohnishi
Portuguese Abstract
English Abstract
English Full text
Clinical science - scientific reports
Papel da
Doxiciclina no Reparo da Superf�cie Ocular
Valerie Anne Smith e Stuart D CookResumo Objetivos: Doxiciclina � um
antibi�tico de amplo espectro com atividade queilante de �ons
met�licos e � freq�entemente utilizado como parte do tratamtneo de
doen�as inflamat�rias da superf�cie ocular. Seu valor terap�utico
tem sido destrito como uma capacidade de inibir a atividade do MMP
e tamb�m a s�ntese tanto do MMP quanto da IL-1.
O objetivo desse estudo foi avaliar o papel da doxiciclina como um
inibidor do MMP corneal e descrever a sua contribui��o no
mecanismo de reparo da superdicie ocular.
M�todos: C�lulas corneais
epiteliais e querat�citos foram cultivados para se confluirem e
encubados com IL-1, LPS, doxiciclina ou doxiciclina e LPS em meio
com aus�ncia de soro por 4 dias. As c�lulas foram colhidas e
testadas para atividade de caspase-3 ou colora��o tanto com AE5 ou
anticorpos anti vimentin. Amostras do meio foram concentradas e
testadas para atividade da MMP pelo zim�grafo ou usando substrato
fluorig�nico. ELISA foi utilizado para quantificar IL-1,
MMPs-1,-2,-3,-9 e TIMPs-1 e -2.
Resultados: IL-1 e LPS n�o
tiveram efeito na produ��o de MMP/ TIMP pela cultura de c�lulas
epiteliais corneais e querat�citos. Inibi��o do MMP-2 corneal pela
doxiciclina foi parcialmente Ca+2 dependente mas irrevers�vel.
Na concentra��o inibit�ria m�nima, 100 M,doxiciclina n�o tem
efeito aparente na produ��o de MMP e TIMP mas, definitivamente,
causou a morte dos querat�citos e algumas da c�lulas epiteliais
que descolaram da sua membrana basal. Atividade da caspase-3 n�o
foi detectada em querat�citos mortos ou em degrada��o. O mecanismo
de morte celular na cultura de c�lulas epiteliais n�o foi a
apoptose mediada pela caspase-3, uma vez que a atividade dessa
enzima, normalmente detect�vel, estava ausente. As c�lulas
epiteliais que sobreviveram ao tratamento com doxiciclina n�o se
juntaram aos anticorpos anti vimentin e pela compara��o com
controles, reagiram menos com o anticorpo AE5. Elas eram
possivelmente c�lulas amplificadoras transit�rias.
Conclus�es: Doxixiclina inibe irreversivelmente a
atividade MMP-2 corneal por queilar os �ons met�licos que s�o
cataliticamente e estruturalmente essenciais. A produ��o do MMP/TIMP
corneais , in vitro, n�o � modulada pelo IL-1, LPS ou doxiciclina.
O valor terap�utico da doxiciclina parece depender da sua
concentra��o efetiva na superf�cie ocular e, provavelmente,
relaciona-se �s suas proproedades queilantes.
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English Full text
Vazamento
precoce p�s operat�rio na trabeculectomia: incid�ncia, dura��o e
impacto no resultado cir�rgico Hugo W.A. Henderson, Eric Ezra e Ian E MurdochResumo Objetivo: Estabelecer a
incid�ncia dura��o e gravidade do vazamento da ferida conjuntival
ap�s trabeculectomia e quanto o vazamento precoce da ferida
conjuntival prejudica o resultado final da cirurgia.
M�todo: Estudo prospectivo
observacional das trabeculectomias seq�enciais realizadas em uma
�nica institui��o em um per�odo de 12 meses. 286 cirurgias foram
analizadas. Flap conjuntival de base f�rnix foi utilizado em 254
casos e flap conjuntival de base l�mbica em 41 casos. Em todas as
visitas p�s opereat�rias a trabeculectomia foi classificada quanto
ao vazamento em quatro n�veis (ausente/leve/moderado/grave) e,
ap�s seis meses de p�s operat�rio, quanto sucesso ou falha da
cirurgia. Realizou-se compress�o da bolha da trabeculectomia para
a an�lize da taxa m�xima de vazamento, facilitando a an�lise
estat�stica kappa. Os cl�nicos participantes do estudo foram
certificados para a quantifica��o do vazamento antes do in�cio do
estudo.
Resultados: 169 das 286
trabeculectomias mostraram vazamento em algum est�gio p�s
opereat�rio (59%). 159 de 245 flaps de base f�rnix (65%) vazaram,
comparados a 10 de 41 flaps de base l�mbica (24%). Tempo m�dio
para o vazamento foi de 3,5 dias (varia��o 0-408). Media de
dura��o do vazamento foi de 14 dias (varia��o 2-457). 14 (5%) das
trabeculectomias falharam completamente. 40 (14%) tiveram falha
parcial. Do total, 23/117 (20%) sem vazamento p�s operat�rio
falharam parcialmente ou completamente comparado � 31/169 (18%)
com vazamento. An�lise estat�stica da falha total ou parcial da
trabeculectomia relacionada com vazamento n�o mostrou evid�ncias
de efeito adverso do vazamento na evolu��o (Chi2=1,81 Pr=0,4).
Conclus�es: N�o h� evid�ncia
que suporte a hip�tese de que vazamento precoce p�s operat�rio de
flaps de base f�rnix afete o resultado da cirurgia de
trabeculectomia.
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English Full text
Efeito a
longo prazo do Latanoprost na Press�o Intra Ocular no Glaucoma de
Press�o Normal A Ang, M A Reddy, L Shepstone, and D C BroadwayResumo Objetivo: Determinar o efeito
� longo prazo do latanoprost na press�o intra ocular (PIO) de
pacientes com glaucoma de press�o normal (GPN).
M�todos: Pacientes com GPN
resc�m diagnosticados foram recrutados para o estudo e tiveram
suas press�es basais medidas a cada hora entre as 8 e as 17 horas,
utilizando o ton�metro manual Tonopen. Pacientes com amea�a de
defeitos de fixa��o do campo visual foram colocados imeditamente
no grupo de tratamento, enquato aqueles sem amea�a de defeitos de
fixa��o do campo visual foram randomizados em grupos de tratamento
e grupos controle (sem tratamento). Tratamento foi realizado com
dose �nica de latanoprost 0,005%. Ap�s um per�odo m�nimo de 6
meses os pacientes foram novamente submetidos a medidas da PIO.
Resultados: Setenta e seis
pacientes rec�m diagnosticados com GPN foram recrutados. 26
tiveram amea�a de defeitos no campo visual, 25 foram randomizados
para tratamento e 25 randomizados para o grupo controle. A m�dia
de dura��o do tratamento foi 11 meses. A PIO diurna m�dia e m�xima
para pacentes randomizados para tratamento foi mais baixa do que
nos pacientes do grupo controle durante o acompanhamento,
mostrando significancia estatist�stica (p<0,05). Todo o grupo de
tratamento mostrou diminui��o de 17% na PIO m�dia diurna 19% na
PIO m�xima diurna quando comparada com a PIO basal. Quarenta e um
porcento daqueles tratados alcan�aram um decl�nio de pelo menos
20%, mas apenas 10% dos pacientes alcan�aram decl�nio de pelo
menos 30%.
Conclus�o: Latanoprost teve
efeito hipotensor sustentado em olhos com GPN e 41% dos pacientes
tratados alcan�aram resposta razo�vel. Contudo, na maioria dos
olhos com GPN, monoterapia com latanoprost pode ser insuficiente
para produzir a redu��o em 30% na PIO.
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English Full text
Papel do
Comprimento Axial do Olho no Efeito Hipotensor do Latanoprost em
Glaucoma Prim�rio de �ngulo Aberto Esther Arranz-Marquez e Miguel A TeusResumo Objetivos: Estudar o papel do
comprimento axial do olho no efeito hipotnesivo do latanoprost em
glaucoma primario de �ngulo aberto (GPAA). Este se trata de um
estudo prospectivo observacional.
Metodos: Medimos o comprimento
axial e a press�o intra ocular (PIO) de 109 olhos com GPAA,
repetindo as medidas de PIO 1, 3 e 6 meses ap�s o in�cio do
tratamento desses olhos com latanoprost.
Resultados: A m�dia dos n�veis
da PIO foram significantemente mais baixos nos olhos com menor
comprimento axial comparados com os olhos com maior comprimento
tanto nos grupos de 3 quanto de 6 meses de tratamento (P=0,03 e
P=0,04, respectivamnete, ANOVA). N�o houve diferen�a
estatisticamente significante ap�s 1 m�s de tratameto.
Conclus�o: O efeito hipotensor
resutante do tratamento com latanoprost pode estar relacionado com
o comprimento axial do olho.
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English Full text
Asp�ctos
Cl�nicos do Descolamento do Epit�lio Pigmentar Drusen�ide na
Degenera��o Macular Relacionada � Idade
Wilfried Roquet, Francoise Roudot-Thoraval, Gabriel Coscas e
Gisele SoubraneResumo Objetivo: Analizar os achados
cl�nicos de descolamento do epit�lio pigmentar drusen�ide (DEP) em
degenera��o macular relacionada � idade.
M�todos: 61 lolhos de 32
pacientes com DEP drusen�ide foram acompanhados sem tratamento
durante uma m�dia de 4,6 anos (varia��o 1-17 anos). DEP drusen�ide
foi definido como drusas moles confluentes, medindo � di�metro de
disco �ptico, localizadas na regi�o central da m�cula. Todos os
pacientes foram submetidos a medidas de acuidade visual (AV),
biomicroscopia de fundo, fotografia estereosc�pica colorida e
angiografia com fluoresce�na e indocianina verde. Tomografia de
coer�ncia �ptica (TCO) foi realizada em casos seletos como o
�ltimo exame. An�lise de sobreviv�ncia de Kaplan Meier foi
realizada para estimar a probabilidade de complica��es.
Resultados: Foram encontrados
tr�s diferentes padr�es de evolu��o: persist�ncia do DEP
drusen�ide (38%), desenvolvimento de atrofia geogr�fica (49%) e
neovasculariza��o de cor�ide (NVC) (13%). Baseado na an�lise de
sobreviv�ncia de Kaplan Meier, DEP drusen�ide teve 50% de chance
de evoluir para atrofia geogr�fica ap�s 7 anos. Quando o DEP
drusen�ide era maior que 2 di�metros de disco �ptico (DD) ou
estava associado a metamorfopsia no in�cio do aparecimento da
les�o, progress�o para atrofia ou crescimento de NVC ocorreu ap�s
2 anos (p<0,01).
Indocianina verde confirmou os achados angiogr�ficos na presen�a
de NVC quando a fluoresceinografia n�o se mostrou conclusiva. TCO
foi �til para diferenciar drusas moles coalescentes de DEP
drusen�ide e mostrar o ac�mulo de l�quido sub ou itra ret�nico nos
olhos com NVC.
Conclus�o: DEP drusen�ide
maior que 2 DD e metamorfopsia foram fatores de risxo
identificados no in�cio da doen�a que afetaram o progn�stico. A
avalia��o dos olhos em risco requer uso de todos os exames de
imagem dispon�veis a fim de confirmar o diagn�stico de NVC. A
longo prazo (mais de 10 anos), atrofia geografica e NVC ocorreram,
respectivamente, em 75% e 25% dos casos, mostrando pobre
progn�stico visual.
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English Full text
Clinical science - extended reports
Relac�o do
volume cir�rgico com resultados cl�nicos na facoemulsifica��o Maged S Habib, Kaveri Mandal, Catey Bunce e Scott FraserResumo Introdu��o / Objetivos:Volume
cir�rgico alto tem sido associado com melhores resultados para
v�rios procedimentos e condi��es incluindo angioplastia coron�ria,
endarterectomia car�tida, cirurgia colo-retal e v�rias cirurgias
oncol�gicas. A associa��o de alto volume e bons resultados tem
implica��es importantes para a seguran�a do paciente e
planejamento da disponibilidade de tratamentos. A rela��o entre
volume cir�rgico e bons resultados n�o foi, pelo que conhecemos,
investigado para facoemulsifica��o.
M�todos : Revisamos todas as
cirurgias de catarata realizadas na nossa unidade de 1996 at� 2001
por seis cirurgi�es. Utilzando livros de entrada checados com o
banco de dados do hospital, calculamos o n�mero de
facoemulsifica��es realizadas anualmente por cada cirurgi�o. Al�m
disso, contamos o total de procedimentos em que complica��es
significativas ocorreram.
Resultados : Quando os dados
foram agrupados para todos os cirurgi�es houve evid�ncia da
diminui��o da incid�ncia de complica��es ao longo do tempo (RHO de
Spearmen= -0,319, p=0,058). Com dados agrupados de todos os anos e
todos os cirurgi�es houve forte evid�ncia de diminui��o na
incid�ncia de complica��es com aumento no n�mero de casos (RHO de
Spearmen= -0,63, p<0,01).
Conclus�es: Este � o primeiro
estudo que descreve a poss�vel rela��o entre volume cir�rgico e
resultados cl�nicos (medidos pela incid�ncia de complica��es) para
a facoemulsifica��o. H�, no entanto, alguns pontos que devem ser
considerados tais como n�o ter sido utilizado sobreposi��o de
casos al�m de todos os casos serem de uma unidade, portanto, desta
forma, talvez n�o possam ser generalizados.
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English Full text
Compara��o
entre Col�rio de Soro Aut�logo e Terapia Convencional em um Estudo
Randomizado Controlado para Doen�as da Superf�cie Ocular
Bruce A Noble, Raymond S Loh, Sheila MacLennan, Konrad Pesudovs,
Anita Reynolds, Les R Bridges, Jenny Burr, Owen Stewart e Salman
QuereshiResumo Objetivo: Avaliar a efic�cia
de col�rio de soro aut�logo a 50% comparada ao tratamento
convencional de desordens refrat�rias �s modalidades de tratamento
convencionais da superf�cie ocular em um estudo prospectivo
randomizado controlado.
M�todos: Pacientes que
preencheram crit�rios oftalmol�gicos e hematol�gicos de sele��o
foram randomizados para cada 3 meses de soro aut�logo 50% seguido
de 3 meses de tratamento convencional ou 3 meses de tratamento
convencional, seguido de 3 meses de soro aut�logo. Avalia��es
cl�nicas inclu�ram teste de Schimer, rosa bengala e impregna��o
com fluoresce�na realizados no in�cio e em intervalos mensais.
Citologia de impress�o foi realizada no in�cio, 30 e 60 meses. A
gradua��o foi realizada considerando graus de metaplasia escamosa
e densidade de goblet cell. O conforto foi subjetivamente avaliado
diariamente utilizando a Escala de Faces. Essas medidas
categ�ricas foram convertidas � medidas lineares utilizando a
an�lize Rash. An�lise estal�stica foi realizada atrav�s dos testes
de Wilcoxon e ANOVA.
Resultados: Dezesseis
pacientes foram recrutados com 31 olhos estudados. As doen�as da
superficie ocular mais observadas foram s�ndrome de Sj�gren (n=6)
e ceratoconjuntivite sicca (n=5). Citologia de impress�o
dispon�vel em 25 dos 31 olhos mostrou melhora significante no
tratamento com soro, p< 0,02. Escala de Faces convertidas por Rash
foram significantemente melhores com soro, p<0,01.
Conclus�o: Os resultados deste
estudo randomizado fornecem mais evid�ncias sobre os efeitos do
soro aut�logo nas desordens graves da superf�cie ocular. Para a
maioria dos pacientes soro aut�logo foi melhor que tratamento
convensional para melhora da sa�de da superf�cie ocular e conforto
do paciente.
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English Full text
Testes de
contraste e glare no ceratocone e ap�s transplante penetrante de
c�rnea
Konrad Pesudovs, Paul G Schoneveld, Raymond J Seto e Doug J Coster
Resumo Objetivo: Comparar o resultado
de testes de contraste e glare em pacientes com ceratocone,
transplante penetrante de c�rnea (TPC) e controles. Determinar se
as diferen�as nos testes visuais foram independentes da acuidade
visual (AV) e, desta forma, estabelecer quais testes visuais s�o
mais �teis para avaliar o resultado de TPC para ceratocone.
M�todos: Todos os indiv�duos
submetidos a TPC apresentavam ceratocone antes da cirurgia e
nenhum apresentava outra afec��o ocular. Os grupos com: ceratocone
(n=11, idade=35,0 +11,1 anos), ceratocone incipiente (n=6, idade=33,0
+13,0 anos), TPC (n=21, idade=41,2�7,9 anos) e controles (n=24,
idade=33,7�8,6 anos) n�o apresentavam diferen�as em rela��o �
idade. Testes visuais, realizados sob a melhor corre��o, inclu�ram
acuidade visual com contraste baixo (SVCB) e sensibilidade ao
contraste Pelli-Robson (SCPR), ambos com ou sem glare, al�m do
teste de AV.
Resultados: O grupo controle
apresentou melhor AV do que os pacientes com TPC, que, por sua vez,
apresentaram melhor AV do que os pacientes com ceratocone em todas
as medidas integrais. No entanto, quando ajustado para AV, o grupo
controle apenas enxergou melhor que o grupo dos pacientes com
ceratocone no SVCB (perda de contraste baixo 0,05+0,04 vs.
0,15+0,12, F2, 48=6,16;p<0,01. p�s-hoc Sheff� p<0,05) e os
decr�scimos com glare n�o foram piores do que os controles. O
grupo com ceratocone incipiente n�o mostrou diferen�a
significativa em rela��o ao grupo controle em nenhuma das medidas.
Conclus�es: Pacientes
submetidos a transplante penetrante de c�rnea apresentaram vis�o
superior ao dos pacientes com ceratocone, mas n�o melhor do que a
vis�o no grupo controle. Incluir pacientes com ceratocone leve em
um grupo de pacientes com ceratocone poderia alterar estas
diferen�as visuais. Embora a AV seja um excelente teste para
avaliar grupos normais, grupos com ceratocone e grupos p�s-TPC,
informa��es adicionais podem ser obtidas pelo SVCB e SCPR, por�m
n�o pelos testes de glare. A investiga��o de resultados cl�nicos
no tratamento do ceratocone deveria incluir testes de contraste.
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English Full text
Press�o
intraocular baixa como indicador progn�stico positivo no primeiro
dia de p�s-operat�rio de esclerectomia profunda com implante de
col�geno
Tarek Shaarawy, Josef Flammer, Gerad Smits e Andre MermoudResumo Objetivo: Estudo prospectivo
da possibilidade do uso de press�o intraocular como indicador
progn�stico no primeiro p�s-operat�rio de esclerectomia.
M�todos: Estudo prospectivo
n�o-aleat�rio de 105 olhos de 105 pacientes com glaucoma prim�rio
de �ngulo estreito e glaucoma secund�rio controlados com medica��o.
Foram avaliados acuidade visual, press�o intraocular (PIO) e
biomicroscopia do segmento anterior nos dias 1 e 7, e meses 1, 3,
6, 9, 12, 18, 24, 30, 36, 48, 54, 60 e 66. Campimetrias visuais
foram repetidas a cada 6 meses. O valor de �menor ou igual a
5mmHg� (61%) foi comparado a �maior que 5mmHg� (39%). A PIO no
primeiro p�s-operat�rio foi examinada em rela��o � necessidade de
goniopuntura por Nd:YAG laser, ao uso de medica��es
p�s-operat�rias antiglaucomatosas e como vari�vel estratificada em
an�lises de Kaplan-Meier.
Resultados: O tempo m�dio
deacompanhamento foi de 43,2 + 14,3 meses. A PIO pr�-operat�ria
m�dia foi de 26,8 + 7,7 mmHg; a PIO m�dia p�s-operat�ria foi de
5,1 + 3,3 mmHg no primeiro dia e de 11,8 + 3,1 mmHg no m�s
sessenta. Pacientes com PIO menor ou igual a 5mmHg receberam
significativamente menos goniopunturas por Nd:YAG laser
(p=0,0478). Detectamos uma melhora significativa (teste de LOG �
rank 0,0122) para aqueles com PIO=5, em rela��o a sobrevida,
utilizando os crit�rios mais estritos (PIO = 15mmHg sem medica��es).
Para pacientes com PIO no primeiro p�s-operat�rio menor ou igual a
5mmHg, o tempo mediano de insucesso foi de 24 meses (IC 95%:
12-30), mas para aqueles com PIO maior do que 5, o tempo mediano
para insucesso foi de apenas 6 meses (IC 2 a 9 meses). Nenhuma
diferen�a significativa nas medica��es anti-glaucomatosas foi
observada.
Conclus�o: A press�o
intraocular no primeiro p�s-operat�rio pode ser considerado um
indicador progn�stico significativo na esclerectomia profunda.
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English Full text
A ALTERA��O
DO FLUXO SANGU�NEO OCULAR NO GLAUCOMA EST� RELACIONADA A DISFUN��O
SIST�MICA VASCULAR
Mucahit Emre, Selim Orgul, Konstantin Gugleta e Josef Flammer
Resumo Objetivos: Estudar a causa de
altera��es do fluxo sangu�neo ocular no glaucoma.
M�todos: Em 56 pacientes com
glaucoma de �ngulo aberto, os par�metros de fluxo sangu�neo foram
obtidos de ambos os olhos a partir da art�ria oft�lmica e da
art�ria central da retina por meio de Dppler colorido. Par�metros
da circula��o coroidal e da borda neuroret�nica do nervo �ptico
foram obtidos por meio de fluxometria por Doppler laser. Baseados
nestes par�mteros hemodin�micos, uma an�lise por cluster (dois
grupos) foi realizada. As diferen�as em rela��o aos fatores de
risco foram analisadas entre os dois clusters.
Resultados: Os dados do fluxo
sangu�neo ocular nos dois clusters indicaram que ambos os grupos
(cluster 1 = 26 pacientes com valores de fluxo sangu�neo mais
altos; cluster 2 = 30 pacientes com valores de fluxo sangu�neo
mais baixos) apresentaram diferen�as principalmente no fluxo
sangu�neo coroidal e do nervo �ptico. N�o foram encontradas
diferen�as entre distribui��o de sexos, propens�o a glaucoma de
press�o normal, idade, n�veis plasm�ticos de endotelina-1, danos
campim�tricos, press�o intraocular ou press�o arterial sist�mica
entre os dois clusters. No entanto, 12 pacientes (46%) do cluster
com valores de fluxo sangu�neo mais altos apresentaram resposta
vasoesp�stica na capiloroscopia, enquanto tal resposta foi
observada em 24 pacientes (80%) do cluster com valores de fluxo
sangu�neo baixos. Esta diferen�a foi estatisticamente significante
(p=0,0121).
Conclus�es: Altera��es no
fluxo sangu�neo em pacientes glaucomatosos parecem, pelo menos em
parte, estar relacionadaos com disfun��o sist�mica vascular.
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English Full text
N�veis
Intraoculares e Plasm�ticos de Fibronectina Celular em pacientes
com Uve�te e Diabetes Mellitus Kiki Probst, Rob Fijnheer, Peter Schellekens e Aniki Rothova
Resumo Objetivo: Determinar os n�veis
intra oculares e plasm�ticos de fibronectina celular (cFN) em
pacientes com uve�te ou diabetes mellitus (DM) e avaliar a
associa��o com atividade da doen�a, edema macular e vazamento
vascular na angiofluoresceinografia. Al�m disso avaliaremos quanta
cFN � produzida localmente no olho.
M�todos: N�veis intra oculares
e plasm�ticos de cFN foram determinados atrav�s de ELISA em 39
pacientes com uve�te (23 em atividade, 16 latentes), em 11
pacientes com DM ( 8 com e 3 sem retinopatia diab�tica) e 17
pacientes controle. A influ�ncia da retinopatia diab�tica,
atividade inflamat�ria, vazamento vascular e edema macular nos
n�veis intra oculares e plasm�ticos de cFN foi estudada. Produ��o
local de sFN foi documentada atrav�s do c�lculo das propor��es
intra oculares/plasma de sFN.Os N�veis de cFN no humor aquoso e
v�treo foram comparados.
Resultados: N�o houve
diferen�a nos n�veis plasm�ticos de cFN em pacientes com uve�te,
DM ou controles. N�veis intraoculares de cFN foram
significantemente aumentados em pacientes com uve�te e DM,
especificamente naqueles com doen�a ativa (ue�te ativa e
retinopatia diab�tica ativa X controle: p=0,001 e 0,002). Al�m
disso, n�veis intraoculares de cFN foram significativamente
elevados em pacientes com edema macular ou vazamento vascular
independentemete se associados com uve�te ou DM (p=0,001 e 0,002).
N�veis intraoculares de cFN foram consistentemente maiores no
v�treo que no humor aquoso. A produ��o intraocular de cFN foi
documentada pela eleva��o absoluta e relativa no c�lculo da
propor��o intraocular/plasma em 9 dos 11 pacientes testados.
Conclus�es: N�veis elevados de
cFN foram encontrados em uve�te e DM, especialmente naqueles com
processo ativo respons�vel por dano da vasculatura intra ocular.
Nossos resultados sugerem que n�ves de cFN produzidos localmente
refletem dano vascular intra ocular.
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English Full text
Uso de
imunossupress�o sist�mica sem corticoester�ides para tratamento de
neurite �ptica dependente de corticoester�ide n�o associada a
doen�a desmielinizante
Thomas D. Myers, Justine R. Smith, Michael S. Wertheim, Robert A.
Egan, William T. Shults e James T. Rosenbaum Resumo Objetivo: Comparar nossa
experi�ncia com a literatura em rela��o a imunossupress�o sem
corticoester�ides para pacientes com neurite �ptica dependente de
corticoester�ides n�o associada a doen�a desmielinizante.
M�todos: Os prontu�rios de 10
pacientes do nosso banco de dados cl�nicos e 38 pacientes da
literatura com neurite �ptica dependente de corticoester�ides
foram retrospectivamente avaliados para determinar suas
caracter�sticas demogr�ficas, diagn�stico, evolu��o cl�nica e
resultados cl�nicos. Estes pacientes apresentaram recrudesc�ncia
de sintomas tais como diminui��o da acuidade visual e dor com a
tentativa de regress�o dos corticoester�ides. Muitos destes
pacientes apresentaram efeitos adversos do uso sist�mico de
corticoester�ides como ganho de peso e hiperglicemia descontrolada.
Anti metab�litos (i.e. metotrexate e azatioprina), ciclosporina e/ou
agentes quelantes (i.e. ciclofosfamida e clorambucil) foram
administrados para permitir a regress�o dos corticoester�ides e
manter controle eficaz da neurite �ptica.
Resultados: O estudo incluiu
43 mulheres e 5 homens; 17 pacientes com l�pus eritematoso
sist�mico, 12 pacientes com sarcoidose, tr�s com outras doen�as
autoimunes e 16 sem associa��es sist�micas identific�veis. Setenta
e nove porcento de todos os pacientes foram beneficiados pelo uso
de imunossupress�o sist�mica por apresentarem regress�o bem
sucedida dos corticoester�ides, controle da inflama��o, melhora
dos sintomas, e/ou toler�ncia aos efeitos adversos. Toxicida leve
foi comum, dezenove porcento dos pacientes, especialmente os que
receberam ciclofosfamida, interromperam o tratamento devido a
efeitos adversos. Vinte e quatro (86%) de 28 pacientes com
quelantes foram clinicamente beneficiados, enquanto 20 (69%) de 29
pacientes recebendo anti-metab�litos apresentaram benef�cios
cl�nicos.
Conclus�es: Imunossupress�o
sist�mica pode ser uma alternativa mais segura e eficiente ao uso
cr�nico de corticoester�ides em casos de neurite �ptica dependente
de corticoester�ides n�o associada a doen�a desmielinizante.
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English Full text
Aspergilose
Sino � Orbital Invasiva Localizada: Asp�ctos Caracter�sticos
Jennifer A Sivak-Callcott, Nigel Livesley, Robert A Nugent, Steven
L. Rasmussen, Peerooz Saeed e Jack RootmanResumo Objetivos: Descrever os
achados cl�nicos, radiol�gicos e histopatol�gicos caracter�sticos
da aspergilose sino � orbital, baseados na nossa esperi�ncia
rescente com quatro casos consecutivos que se apesentaram em um
per�odo de seis meses. Tratamento e conduta s�o revisados.
M�todos: Essa � uma descri��o
de uma s�rie de quatro pacientes com revis�o da literatura de
l�ngua inglesa sobre o assunto.
Resultados: H� 17 casos de
aspergilose sino - orbital reportados em indiv�duos sadios com
mais de 33 anos. Reportamos quatro pacientes que se apresentaram
em um per�odo de 6 meses com hist�rias cl�nicas conincidentes com
a literatura, com dor persistente e significante, seguida de
progressivos sinais oftalmol�gicos. Achados radiol�gicos foram
tamb�m notados: �reas hipodensas centrais com infiltrados apicais
na tomografia computadorizada com contraste, correspondendo ao
abscesso visto na cirurgia e oblitera��o do sinus ou envolvimento
do sinus adjacente notado atrav�s da resson�ncia magn�tica. Eros�o
�ssea (freq�entemente focal) foi tamb�m percebida. H�
frequentemente uma demora para se fazer o diagn�stico correto e
frequentemente a progress�o da doen�a ocorre apesar do tratamento.
Conclus�es: Encontramos 4
casos de aspergilose sino � orbital invasiva, tr�s deles em
pessoas saud�veis. O m�dico deve estar atento com a apresenta��o
caracter�stica, assim o diagn�stico precoce, manejo e melhor
evolu��o podem ser alcan�ados.
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English Full text
Cirurgia via
direta para suspens�o do suprec�lio: efic�cia, complica��es e
satisfa��o do paciente A J Booth, A Murray e A G TyersResumo
Objetivos: A cirurgia via direta para suspens�o do
superc�lio pode ser usada para corrigir ptoses secund�rias a
altera��es involucionais ou paralisia do nervo facial. Revisamos
nossa esperi�ncia com esta t�cnica cir�rgica para estabelecer sua
efic�cia e taxa de conplica��es relacionadas a cicatriza��es
cosm�ticas e futuras parestesias no per�odo p�s operat�rio.
M�todos:
Conduzimos uma revis�o retrospectiva dos pacientes submetidos �
cirurgia cirurgia via direta para suspens�o do superc�lo entre
1989 e 2002, obtendo informa��es sobre a satisfa��o dos pacientes
atrav�s de question�rio.
Resultados: Achamos que a cirurgia via direta para
suspens�o do superc�lo apresenta resultados previs�veis, com alto
n�vel de satisfa��o dos pacientes. Com o fechamento cuidadoso da
ferida operat�ria, cicatrizes indesej�veis raramente ocorrem.
Parestesias s�o comuns, por�m bem toleradas.
Conclus�es: Achamos que a cirurgia via
direta para suspens�o do superc�lo se trata de um m�todo seguro
para tratamento da ptose secund�ria a altera��es involucionais ou
paralisia do nervo facial tanto em homens quanto em mulheres. As
cicatrizes p�s operat�rias parecem ser mais freq�entes em
pacientes mais jovens, ent�o reservamos esta t�cnica, mais com
finalidade de reabilita��o do que cosm�tica, para pacientes de
meia idade ou mais acometidos por ptose frontal.
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English Full text
Laboratory science - scientific reports
Efici�ncia
de solu��es de perfluoroctano e de �leo de silicone no
tamponamento em modelo de c�mara ocular Carolina Wetterqvist, David Wong, Rachel Williams, Theodor
Stappler, Edward N Herbert e Sharlene FreeburnResumo
Como nenhum agente de tamponamento preenche todos os requisitos de
tamponamento interior a longo prazo, tentativas diversas foram
realizadas com solu��es de materiais de tamponamento. Este estudo
pesquisa solu��es de perfluoroctano (F6H8) e de �leo de silicone
formuladas de forma a aproveitar a tens�o de interface e gravidade
espec�fica altas do F6H8 e a alta viscosidade do �leo de silicone.
Solu��es de densidades diferentes foram estudadas (1,01; 1,03 e
1,06g/cm3) dentro de c�maras transparentes de polimetilmetacrilato
(PMMA) com superf�cie modificada. Comparado ao F6H8, as solu��es
apresentaram pior contato com a superf�cie hidrof�lica das c�maras.
Quanto maior a gravidade espec�fica da solu��o, melhor o contato.
A solu��o de gravidade espec�fica de 1,01g/cm3 provavelmente n�o
apresenta aplica��o cl�nica. Os modelos de c�mara ocular de PMMA
de superf�cie modificada s�o formas eficientes de selecionar e
escolher solu��es de propriedades f�sicas promissoras. Solu��es de
F6H8 em outras propor��es ou com alcanos semi-fluorados podem ser
interessantes.
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English Full text
Laboratory science - extended reports
Imunolocaliza��o da opticina no olho humano Sudha Ramesh, Richard E Bonshek e Paul N BishopResumo Objetivo: Localizar a opticina,
uma glicoprote�na descoberta recentemente, no olho humano de
adultos.
M�todos: Ant�genos policlonais
de coelho contra dois pept�deos diferentes de opticina foram
selecionados. Fibrilas de c�lageno humanas isoladas do v�treo
foram extra�das com 8M de ur�ia e analisados por SDS-PAGE e
Western Blot. Sec��es imersas em parafina de dois olhos normais
foram submetidas a an�lise imunohistoqu�mica.
Resultados: A an�lise por
Western Blot do extrato de fibrilas v�treas de col�geno
identificaram a opticina especificamente como um componente de 45
a 50 kDa com migra��o dupla. A opticina foi imunolocalizada no
humor v�treo em locais onde a marca��o ocorreu de forma mais
intensa: no gel v�treo cortical e basal. O v�treo central
apresentou marca��o menos intensa. Al�m disso, colora��o
espec�fica foi observada nas superf�cies das membranas basais
adjacentes, incluindo a membrana limitante interna da retina e a
c�psula posterior do cristalino. Em um olho, a marca��o tamb�m foi
observada na capsula anterior. Ambos os ant�genos mostraram
padr�es semelhantes. Outros tecidos oculares n�o foram marcados.
Conclus�o: A localiza��o
imunol�gica da opticina foi limitada ao humor v�treo, � membrana
limitante interna e a c�psula lenticular. Estudos de hibridiza��o
in-situ em olhos humanos e de ratos mostraram previamente a
express�o da opticina no epit�lio ciliar n�o-pigmentado. Desta
forma, os dados de imunolocaliza��o corroboram a proposta de
secre��o de opticina para a cavidade v�trea pelo epit�lio ciliar
n�o-pigmentado, onde associa-se com col�geno v�treo e membranas
basais adjacentes. A colora��o da membrana limitante interna
sugere um papel da opticina na ades�o vitreoret�nica.
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English Full text
Dep�sitos de
got�culas de �leo de silicone na c�psula anterior residual do
cristalino ap�s vitrectomia e lensectomia em coelhos. Takeshi Miyamoto, Shizuya Saika, Akio Yamanaka, Yuka Okada e
Yoshitaka OhnishiResumo Objetivo: Histologia da
c�psula anterior do cristalino preservada de olhos vitrectomizados
e lensectomizados com ou sem tamponamento com �leo de silicone em
coelhos.
M�todos: Coelhos japoneses
albinos adultos (n=40) foram submetidos a vitrectomia e
lensectomia por duas paracenteses com ou sem tamponamento com �leo
de silicone em um olho sob anestesia geral e t�pica. A c�psula
anterior do cristalino foi preservada durante o procedimento. Ap�s
intervalos de cicatriza��o a histologia da c�psula anterior
residual foi realizada por meio de microscopia �ptica ou
eletr�nica.
Resultados: Imediatamente ap�s
o procedimento, c�lulas epiteliais cub�ides do cristalino foram
observadas na superf�cie posterior da c�psula anterior preservada.
Durante intervalos de cicatriza��o em olhos com ou sem
tamponamento por �leo de silicone, a estrutura regenerada de an�is
de Sommering ou tecido fibroso foram observados na �re perif�rica
ou central da c�psula residual, respectivamente. Exames
ultraestruturais revelaram a presen�a de in�meros vac�olos no
ac�mulo de matriz na superf�cie da c�psula posterior, sugerindo
dep�sito de got�culas de silicone emulsificadas.
Conclus�o: C�lulas epiteiliais
do cristalino produzem uma estrutura lenticular regenerada e
tecido fibroso na c�psula residual ap�s vitrectomia e lensectomia
em coelhos. Got�culas de �leo de silicone formadas por
emulsifica��o depositam-se na matriz extracelular acumulada na
superf�cie posterior da c�psula anterior. Silicone emulsficado
pode potencialmente piorar a opacifica��o da c�psula anterior ap�s
vitrectomia via pars plana devido a dep�sito de �leo de silicone e
ativa��o de c�lulas epiteliais do cristalino.
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