BJO in Translation - Portuguese Abstracts


Portuguese Abstracts
Welcome to the BJO Portuguese Abstracts
This edition includes Portuguese translations of the abstracts of all Clinical and Laboratory Science articles from the June 2004 issue.
The full text is only available in English
to subscribers or on a pay per view basis (US$12 per article)
 

Resumos em Portugu�s
Benvindo � Resumos em Portugues do BJO
Esta edi��o inclue resumos de todos os artigos de Ci�ncias C�nica e Laboratorial  publicados em Junho de 2004.
Os textos completos, em Ingl�s, est�o dispon�veis somente para assinantes ou sob pagamento (US$12 por artigo).


June/ Junho  2004
Volume 88 Number/ n�mero 6 

Clinical science - scientific reports Ci�ncia clinica � relatos cient�ficos
Clinical science - extended reports Ci�ncia cl�nica � relatos extendidos
Laboratory science - scientific reports Ci�ncia laboratorial � relatos cient�ficos
Laboratory science - scientific reports Ci�ncia laboratorial � relatos cient�ficos
 

Editors/ Editores: Dr Daniel de Souza Pereira and Dr Jonathan Lake
bhisit{at}itsa.ucsf.edu  bhisit{at}itsa.ucsf.edu


  Clinical science - scientific reports 

Compara��o prospectiva aleat�ria entre lentes acr�licas dobr�veis de pe�a �nica e de tr�s pe�as
Ryohei Nejima, Kazunori Miyata, Masato Honbou, Tadatoshi Tokunaga, Tatsuro Tanabe, Masaki Sato e Tetsuro Oshika

Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

A peste causdora do tracoma foi finalmente desmascarada
Kevin B. Miller, Nazzy Pakpour, Elizabeth Yi, Muluken Melese, Wondu Alemayehu, Mariko Bird, Greg Schmidt, Vicky Cevallos, Lynn Olinger, Jaya Chidambaram, Bruce Gaynor, John P. Whitcher e Thomas Lietman

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Uma nova muta��o para substitui��o da arginina no dom�nio 1A e uma nova muta��o para inser��o do 27-bp no dom�nio 2B do gene 12 da queratina associado � distrofia corneal de Meesmann
Michael K. Yoon, John F. Warren, Douglas S. Holsclaw, David C. Gritz e Todd P. Margolis
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Marcadores de �xido n�trico e press�o de perfus�o ocular no glaucoma prim�rio de �ngulo aberto
Fernando Galassi, Giulia Renieri, Andrea Sodi, Francesca Ucci, Lorenzo Vannozzi e Emanuela Masini
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

MORFOMETRIA DA CABE�A NO NERVO �PTICO em adultos sadios utilizando TOMOGRAFIA CONFOCAL DE ESCANEAMENTO POR LASER
Manuel Marcel Hermann, Iannis Theofylaktopoulos, Nicole Bangard, Christian Jonescu-Cuypers, Silke Coburger e Michael Diestelhorst
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

O efeito do di�metro do disco �ptico nos percentis da rela��o vertical escava��o/disco em estudo de coorte baseado na popula��o: o Estudo Ocular de Blue Mountains
Jonathan G Crowston, Charles R Hopley, Paul R Healey, Anne Lee e Paul Mitchell
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

VARIA��ES DO DI�METRO VASCULAR NA RETINA DURANTE E AP�S TRATAMENTO COM OXIG�NIO HIPERB�RICO

Mirjana C Vucetic, Peter K Jensen e Erik C Jansen
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text


Resposta do fluxo sangu�neo da cor�ide � inspira��o de carb�genos em fumantes e n�o fumantes
Barbara Wimpissinger, Hemma Resch, Fatmire Berisha, G�nther Weigert, Leopold Schmetterer e Kaija Polak
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

  Clinical science - extended reports

Recrutando fam�lias para estudos de crian�as com piora da acuidade visual nos servi�os de sa�de: participa��o, barreiras, natureza e graus de vi�s
Jugnoo S Rahi, Irene Manaras, Helena Tuomainen e Gillian Lewando Hundt

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Rela��o entre Assimetria e Gravidade da doen�a no Ceratocone
Jason J. Nichols, Karen Steger-May, Timothy B. Edrington, Karla Zadnik e CLEK Study Group

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Efeitos da Laserterapia na Degenera��o Macular Relacionada � Idade Seca na Hemodin�mica da Cor�ide Fovelolar

Mauricio Alejandro Figueroa, Lisa Sophie Schocket, Joan DuPont, Tatyana Metelitsina e Juan E Grunwald

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Nistagmo optocin�tico torsional: respostas caracter�sticas de normalidade
Shegufta Jabeen Farooq, Frank Antony Proudlock e Irene Gottlob
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Oftalmopatia associada � tire�ide: evid�ncia de c�lulas T CD4+; diferencia��o de-novo dos macr�fagos RFD7+, mas n�o das c�lulas dendr�ticas RFD1+; e perda de c�lulas T com perda da express�o dos receptores das c�lulas T
Anja K. Eckstein, Beate Quadbeck, Susanne Tews, Klaus Mann, Christoph Kr�ger, Christopher H. Mohr, Klaus-Peter Steuhl, Joachim Esser e Robert K. Gieseler
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

 

  Laboratory science - scientific reports

Express�o do Fator Derivado do Epit�lio Pigmentado e do Fator de Crescimento Vascular Endotelial em Membranas Neovasculares de Cor�ide e Vasculopatia Polipoidal da Cor�ide
Masato Matsuoka, Nahoko Ogata, Tsuyoshi Otsuji, Tetsuya Nishimura, Kanji Takahashi e Miyo Matsumura

Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Hipoglicemia aumenta o dano isqu�mico da retina em ratos
Robert J Casson, John PM Wood e Neville N Osborne
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text
 

  Laboratory science - extended reports

Hialorunato de s�dio (�cido hialur�nico) estimula a migra��o de c�lulas epiteliais da c�rnea humana in vitro
Jose AP Gomes, Ruby Amankwah e Harminder Singh DuaPortuguese Abstract   English Abstract  English Full text
Aplica��o de pulsos ultracurtos de laser femtosecond em terapia fotodin�mica mediada por indocianina verde. Miki Sawa, Kunio Awazu, Tadashi Takahashi, Hirokazu Sakaguchi, Hiroshi Horiike, Masahito Ohji e Yasuo Tano Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text
 

  Clinical science - scientific reports 
 

Compara��o prospectiva aleat�ria entre lentes acr�licas dobr�veis de pe�a �nica e de tr�s pe�as
Ryohei Nejima, Kazunori Miyata, Masato Honbou, Tadatoshi Tokunaga, Tatsuro Tanabe, Masaki Sato e Tetsuro Oshika

Resumo
Objetivos: Comparar a performace p�s-operat�ria entre as lentes intraoculares (LIOs) dobr�veis de pe�a �nica e a de tr�s pe�as.

M�todos: Vinte pacientes foram subemtidos � cirurgia de catarata bilateral com implante da LIO de pe�a �nica SA30AL em um olho e LIO de tr�s pe�as MA30BA no outro olho. Os olhos foram distribu�dos de forma aleat�ria tanto para LIO de pe�a �nica quanto para LIO de tr�s pe�as. O grau de descentra��o e �tilt� da LIO, a �rea de abertura da c�psula anterior e o grau de opacifica��o da c�psula posterior foram medidos utilizando o sistema Scheimpflug de an�lise do segmento anterior (NIDEK EAS-1000). Acuidade visual e sensibilidade ao contraste foram examinados. As medidas foram realizadas por examinadores mascarados antes e nos per�odos de 1 dia, 1 semana e 1 ,3 , 6 e 18 meses ap�s a cirurgia.

Resultados: N�o houve diferen�as significantes entre os dois grupos (p>0,05 t-test emparelhado) em rela��o a descentra��o da LIO, �tilt� da LIO, �rea de abertura da c�psula anterior, grau de opacifica��o da c�psula posterior, melhor acuidade visual corrigida e sensibilidade ao contraste em um per�odo de 18 meses de acompanhamento.

Conclus�o: As LIOs acr�licas dobr�veis de pe�a �nica e tr�s pe�as s�o igualmente est�veis no olho ap�s a cirugia.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text


A peste causdora do tracoma foi finalmente desmascarada
Kevin B. Miller, Nazzy Pakpour, Elizabeth Yi, Muluken Melese, Wondu Alemayehu, Mariko Bird, Greg Schmidt, Vicky Cevallos, Lynn Olinger, Jaya Chidambaram, Bruce Gaynor, John P. Whitcher e Thomas Lietman

Resumo
Objetivo: H� muito tempo moscas que posam no rosto tem sido associadas � transmiss�o da Chlamydia trachomatis, agente causador do tracoma, por�m isso nunca foi provado. Para isso n�s analisamos quatro crit�rios, propostos por Barnett, previamente utilizados para incriminar outros artr�podes suspeitos de transmitir a doen�a. Um desses crit�rios, a demonstra��o repetitiva da presen�a de C. Trachomatis em moscas, ainda n�o foi alcan�ado. N�s utilizamos a rea��o em cadeia da polimerase (PCR) para observar a presen�a de DNA da C. Trachomatis em moscas da Zona de Gurage na Eti�pia.

M�todos: Utilizando papel colante, uma mosca foi coletada da face de cada uma de 103 crian�as com idades entre 1 e 10 anos. O peda�o do papel colante em que a mosca foi capturada foi recortado, seguido por coleta de uma �rea limpa arbitr�ria do papel colante, que serviu como controle. Kits de PCR Roche Amplicor foram utilizados para detectar o DNA da C. Trachomatis.

Resultados: N�s achamos evid�ncia de C. Trachomatis atrav�s de PCR em 15 das 103 moscas versus 0 de 103 controles (p=0,0001).

Conclus�o: Esses resultados concordam com o crit�rio final necess�rio para incriminar moscas como vetores do tracoma. Contudo, estudos intervencionistas ser�o necess�rios para demonstrar a import�ncia do controle da mosca.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


Uma nova muta��o para substitui��o da arginina no dom�nio 1A e uma nova muta��o para inser��o do 27-bp no dom�nio 2B do gene 12 da queratina associado � distrofia corneal de Meesmann
Michael K. Yoon, John F. Warren, Douglas S. Holsclaw, David C. Gritz e Todd P. Margolis

Resumo
Objetivo: Determinar o gene causador dos defeitos relacionados � doen�a em dois pacientes com distrofia corneal de Meesmann.

M�todos: An�lises mutacionais dos dom�nios 1A e 2B dos genes queratina 3 (K3) e queratina 12 (K12) de dois pacientes com distrofia corneal de Meesmann foram realizadas atrav�s de PCR e sequenciamento direto.

Resultados: Novas muta��es no gene K12 foram identificados em ambos os pacientes. Em um paciente um ponto heterozigoto de muta��o (429A?C = Arg135Ser) foi encontrado no dom�nio 1A do gene K12. Essa muta��o foi confirmada por restri��o enzim�tica. No segundo paciente uma duplica��o do heterozigoto 27-bp foi encontrada inserida no dom�nio 2B na posi��o 1222 (1222ins27) do nucleot�deo do gene K12. Essa muta��o foi confirmada por eletr�lise com gel. As muta��es n�o estavam presentes em controles n�o acometidos.

Conclus�o: Novas muta��es no K12 estavam ligadas � distrofia corneal de Meesmann em dois pacientes diferentes. Uma muta��o efetiva reposicionando um res�duo da arginina altamente conservada no in�cio da estrutura da sequ�ncia da h�lice foi encontrada em um paciente e uma inser��o mutante, consistindo em duplica��o dos 27 nucleot�deos foi encontrada previamente � termina��o da dupla h�lice nesta ordem.
 

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


Marcadores de �xido n�trico e press�o de perfus�o ocular no glaucoma prim�rio de �ngulo aberto
Fernando Galassi, Giulia Renieri, Andrea Sodi, Francesca Ucci, Lorenzo Vannozzi e Emanuela Masini

Resumo
Objetivos: No presente estudo estudamos os n�veis de marcadores de �xido n�trico (ON) no plasma e no humor aquoso de pacientes com glaucoma prim�rio de �ngulo aberto (GPAA) e sua rela��o com a press�o de perfus�o ocular.

M�todos: Guanosina monofosfato c�clico (GMPc ) e nitrito (NO2-) foram determinados no plasma e humor aquoso de 38 pacientes com GPA e 46 controles. A press�o arterial sist�mica e press�o intraocular foram medidas para calcular a press�o de perfus�o ocular (PPO).

Resultados: Os n�veis plasm�ticos de GMPc e NO2- foram significativamente menores nos pacientes com glaucoma quando comparados ao grupo controle (p=0,001 e p=0,004). No humor aquoso de pacientes com GPAA as concentra��es de GMPc e NO2- tamb�m foram menores do que os olhos normais (p=0,0001 e p=0,001, respectivamente). Houve uma associa��o linear entre o GMPc plasm�tico e do humor aquoso nos pacientes do grupo de GPAA e controle (r= 0,514, p= 0,029 and r= 0,558, p= 0,004) e esta rela��o diferiu entre os dois grupos (p=0,003). Considerando os pacientes com glaucoma e os controles, uma correla��o positiva foi encontrada entre o GMPc e a PPO (r=0,379, p=0,01) e entre o NO2- e a PPO (r= 0,339, p= 0,040). A correla��o GMPc / PPO apresentou signific�ncia estat�stica lim�trofe (p=0,05), por�m n�o apresentou signific�ncia estat�stica no GPAA, assim como na associa��o de NO2- e PPO quando os grupos de estudo foram avaliados separadamente.

Conclus�o: Encontramos altera��es nos marcadores de ON no plasma e humor aquoso de pacientes com glaucoma. Equil�brio de ON acometido de forma prim�ria ou secund�ria pode alterar a press�o de perfus�o ocular.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


MORFOMETRIA DA CABE�A NO NERVO �PTICO em adultos sadios utilizando TOMOGRAFIA CONFOCAL DE ESCANEAMENTO POR LASER
Manuel Marcel Hermann, Iannis Theofylaktopoulos, Nicole Bangard, Christian Jonescu-Cuypers, Silke Coburger e Michael Diestelhorst

Resumo
Objetivos: Estudar as caracter�sticas da cabe�a do nervo �ptico (CNO) em um estudo transversal com tomografia confocal de escaneamento por laser, utilizando o tom�grafo Heidelberg (HRT 1) e, desta forma, obter um novo banco de dados HRT para compara��o de olhos saud�veis e glaucomatosos.

M�todos: Adultos caucasianos sem hist�ria pregressa de mol�stia ocular foram inclu�dos no estudo. O exame ocular avaliou: acuidade visual, biomicroscopia anterior e posterior, perimetria computadorizada e tomografia da cabe�a do nervo �ptico com HRT. Olhos com doen�as oculares foram exclu�dos. A m�dia, desvio-padr�o (+) e diferen�a entre olhos direito e esquerdo (OD � OE) foram calculados para as medidas HRT 1. Diferen�as entre os par�metros topogr�ficos m�dios dos participantes masculinos e femininos e entre os quartis et�rios foram analisadas. Inclu�mos 1764 olhos de 882 adultos saud�veis (154 mulheres, 728 homens, idade: 46.8�8,6 anos). A popula��o estudada � maior e mais velha do que outros estudos que utilizaram a tomografia confocal de escaneamento por laser.

Resultados: Com o HRT 1 foi observada uma �rea m�dia do disco �ptico de 1,82�0,39 mm2  e uma escava��o m�dia de 0,44�0,32 mm2. A rela��o m�dia de escava��o/disco �ptico foi de 0,22�0,13. Olhos direitos apresentaram maior RNFLT (0,263�0,066mm) comparado com olhos esquerdos (0,252�0,065mm, p<0,001). Valores maiores em volunt�rios mais jovens (m�dia 35,7 anos) comparados com participantes mais idosos (m�dia 59,1 anos) foram observados para a �rea do disco �ptico (1,84mm2 versus 1,78mm2) e para a RNFLT m�dia (0,263�0,06mm versus 0,249�0,07mm), por�m esta diferen�a n�o foi significativa (p>0,01). Os resultados apresentados diferem de dados publicados nas medidas da CNO em volunt�rios saud�veis com t�cnicas diferentes.

Conclus�o: As diferen�as observadas nas medidas da CNO entre os olhos direitos e esquerdos n�o apresentam diferen�as clinicamente relevantes. O mesmo vale para altera��es topogr�ficas et�rias ou de acordo com o g�nero. Os dados apresentados formam uma nova base para compara��o de caracter�sticas do nervo �ptico entre olhos saud�veis e olhos com glaucoma.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


O efeito do di�metro do disco �ptico nos percentis da rela��o vertical escava��o/disco em estudo de coorte baseado na popula��o: o Estudo Ocular de Blue Mountains
Jonathan G Crowston, Charles R Hopley, Paul R Healey, Anne Lee e Paul Mitchell

Resumo
Introdu��o/Objetivos: O percentil 97,5 para a rela��o vertical escava��o/disco (RVED) foi proposto como uma ferramenta �til como aux�lio do diagn�stico de glaucoma em estudos populacionais. Relatos pr�vios de percentis de RVED ou n�o foram ajustados quanto ao tamanho do disco �ptico ou foram calculados por regress�o de popula��es pequenas baseadas em servi�os hospitalares. Nosso objetivo foi gerar percentis de RVED em uma amostra grande baseada na popula��o.

M�todos: Dados foram coletados a partir de 3654 �ndiv�duos de 49 anos ou mais localizados na �rea de Blue Mountains em Sidney, na Austr�lia. O di�mtero vertical do disco �ptico e RVED foram determinados por meio de planimetria a partir de estereofotografias do disco �ptico. A distribui��o da RVED e percentis (95, 97,5 e 99) foram calculados.

Resultados: Foram inclu�dos 6678 olhos na an�lise. A mediana da rela��o disco/escava��o e os percentis 95, 97,5 e 99 aumentaram de forma linear de acordo com o di�metro vertical do disco �ptico. Um aumento de 0,2 na medianda da RVED (0,35 a 0,55) foi observada em discos pequenos (1,1 a 1,3mm) e discos grandes(1,8 a 2,0mm). Um aumento equivalente de 0,2 (0,59 a 0,74) foi observado no percentil 97,5 de discos pequenos a grandes.

Conclus�o: Percentis de RVED para uma popula��o �normal�, ajustado pelo di�metro vertical do disco �ptico foram apresentados. Um quarto de todos os discos foram inclu�dos nas categorias de discos grandes ou pequenos, o que torna importante a estimativa do tamanho do disco �ptico. Estes dados podem auxiliar o diagn�stico de glaucoma na pr�tica cl�nica assim como fornecer um banco de dados normativo. Os valores de corte dos percentis de RVED ao definir casos de glaucoma em investiga��es populacionais ainda necessitam futura valida��o.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


VARIA��ES DO DI�METRO VASCULAR NA RETINA DURANTE E AP�S TRATAMENTO COM OXIG�NIO HIPERB�RICO
Mirjana C Vucetic, Peter K Jensen e Erik C Jansen

Resumo
Objetivos:
Quantificar as altera��es vasculares ret�nicas durante e ap�s oxigena��o hiperb�rica (OH) para tratamentos semanais de 90 minutos 6 X 5.

M�todos: Fotografias do fundus foram realizadas antes, durante e depois da OH a 2,5 ATA nos dias 1, 2, 3, 10, 20, 29 e 30 ap�s o tratamento em 3 pacientes utilizando um oftalmosc�pio port�til especial acoplado a uma c�mera digital colorida. O di�metro vascular foi estimado a partir de imagens da retina sem opacidades dos meios. A m�dia de 3 medidas das arter�olas e v�nulas pr�ximas ao disco �ptico foi calculada. A const�ncia e a repeti��o do m�todo foram verificadas ao estimar o di�metro dos vasos por meio de 3 medidas em cada uma das 7 imagens realizadas dentro do intervalo de 70 segundos na mesma pessoa. An�lise de vari�ncia com corre��o Bonferroni para compara��es m�ltiplas foi realizada para verificar a exist�ncia de diferen�as significativas entre os grupos.

Resultados: Ao respirar 100% de oxig�nio a 2,5 ATA as arter�olas da retina contraem 9,6+0,3% enquanto as v�nulas contraem 20,6+0,3% em rela��o ao tamanho inicial � press�o ambiente. A vasoconstric��o aumenta progressivamente durante o tratamento. Dez minutos ap�s a OH as arter�olas dilatam at� 94,5+0,3% e as v�nulas dilatam at� 89,0+0,3% do seu tamanho prim�rio. Este padr�o se mant�m para cada dia de medi��o. A frequ�ncia card�aca diminui constantemente durante a OH. As press�es sist�lica, diast�lica e arterial m�dia se mant�m constantes.

Conclus�o: Exposi��o a oxig�nio hiperb�rico leva � vasoconstric��o na retina. Foi observado que a constric��o � constante durante a s�rie de tratamentos. Isto sugere que o oxig�nio e seus subprodutos s�o respons�veis pelas altera��es vasulares durante e ap�s a oxigena��o hiperb�rica provavelmente por meio do auto-regulamento dos vasos da retina.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


Resposta do fluxo sangu�neo da cor�ide � inspira��o de carb�genos em fumantes e n�o fumantes
Barbara Wimpissinger, Hemma Resch, Fatmire Berisha, G�nther Weigert, Leopold Schmetterer e Kaija Polak

Resumo
Objetivo: Este estudo tem como objetivo investigar a potencial diferen�a na reatividade vascular ocular na cabe�a do nervo �ptico, cor�ide e retina entre fumantes saud�veis e n�o fumantes durante a inspira��o de carb�genos.

M�todos: 25 volunt�rios masculinos saud�veis (13 fumantes e 12 n�o fumantes) participaram deste estudo de coorte observacional duplamente mascarado. Durante inala��o de carb�genos (5% CO2 e 95% O2) por 10 minutos foram coletadas medidas do fluxo sangu�neo coroidal e da cabe�a do nervo �ptico atrav�s de medida do fluxo por Doppler Laser (LDF), medidas da amplitude de pulsa��o do fundus atrav�s de interferometria � laser e di�metro dos vasos da retina atrav�s de analisador dos vasos da retina (RVA).

Resultados: Na linha de base o fluxo sangu�neo coroidal foi mais alto (p=0,018, ANOVA) em fumantes do que em n�o fumantes. Durante administra��o de carb�geno a resposta no fluxo coroidal foi significativamente diferente entre os dois grupos. Houve um aumento do fluxo em n�o fumantes ap�s inspira��o de carb�genos (p=0,048) comparado ao fluxo relativamente est�vel em fumantes (p=0,049 entre grupos, ANOVA). Um padr�o de resposta similar foi observado pela amplitude de pulsa��o do fundus, que aumentou de forma marcante ap�s inspira��o de carb�geno em n�o-fumantes por�m n�o em fumantes (p<0,001 entre grupos, ANOVA). Fluxo sangu�neo na cabe�a do nervo �ptico e di�metro dos vasos da retina estavam reduzidos nos dois grupos a n�veis compar�veis durante a inspira��o de carb�geno.

Conclus�es: O presente estudo indica reatividade de fluxo sangu�neo coroidal anormal em fumantes. Essas mudan�as hemodin�micas precoces devem estar relacionadas ao maior risco de desenvolvimento de doen�as vasculares oculares em fumantes. O mecanismo espec�fico respons�vel pela reatividade vascular coroidal anormal em fumantes cr�nicos se mant�m desconhecido.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


  Clinical science - extended reports

Recrutando fam�lias para estudos de crian�as com piora da acuidade visual nos servi�os de sa�de: participa��o, barreiras, natureza e graus de vi�s
Jugnoo S Rahi, Irene Manaras, Helena Tuomainen e Gillian Lewando Hundt

Resumo
Objetivo: Investigar as barreiras, a natureza e graus de vi�s na participa��o dos pais de crian�as com baixa da acuidade visual em estudos nos servi�os de sa�de.

M�todos: Pais de crian�as com diagn�stico recente de dist�rbios oftalmol�gicos no Grat Ormond Street Hospital, Londres, participaram de um estudo para esclarecer suas experi�ncias e necessidades, relacionadas ao serv�o de sa�de, atrav�s de question�rio enviado pelo correio seguido por entrevistas. N�s comparamos a participa��o e n�o participa��o de familias em est�gios diferentes de recrutamento de acordo com as caracter�sticas sociais, demogr�ficas e cl�nicas.

Resultados: 20% (55) de todas as fam�lias eleg�veis n�o puderam ser convidadas a participar devido a dificuldades de comunica��o tanto com a fam�lia e/ou o m�dico respons�vel pela fam�lia no hospital e/ou o sistema de arquivos comunit�rios. Foram recebidos 67% (147/221) dos question�rios enviados �s fam�lias contactadas, embora apemas 6% concordaram em participar ativamente do estudo. Comparados aos pais n�o participantes, aqueles que aceitaram participar tinham maior tend�ncia de ser Ingleses brancos, de grupos s�cio econ�micos mais altos, de l�ngua Inglesa e sem hist�ria de baixa acuidade visual em outro membro da fam�lia. N�o houve diferen�as significantes de acordo com as caracter�sticas cl�nicas das crian�as afetadas.

Conclus�es: Fam�lias de classe social mais baixa e grupos �tnicos minorit�rios tem menor tend�ncia de ser vistos em pesquisas de baixa acuidade visual em crian�as nos servi�os de sa�de que outros grupos sociais. Mobilidade geogr�fica se mostrou um importante obst�culo na participa��o de fam�lias de crian�as com defici�ncia visual em pesquisas do sistema de sa�de. Esses achados mostram a import�ncia de se evitar os vi�ses potenciais no design e interpreta��o de estudos futuros para assegurar a equidade nas recomenda��es pr�ticas e pol�ticas de implementa��o de servi�os.
 

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


Rela��o entre Assimetria e Gravidade da doen�a no Ceratocone
Jason J. Nichols, Karen Steger-May, Timothy B. Edrington, Karla Zadnik e CLEK Study Group

Resumo
Objetivo: Ceratocone � descrito como uma ectasia corneal n�o inflamat�ria, assim�trica, bilateral. Nosso objetivo � estudar a rela��o entre a assimetria e a gravidade da doen�a no Estudo de Coorte Colaborativo Longitudinal da Evolu��o do Ceratocone (CLEK Study).

M�todos: As an�lises inclu�ram 1037 pacientes com cetatocone no primeiro exame do CLEK Study, nenhum deles submetidos � cirurgia corneal pr�via em nenhum dos olhos. A assimetria da doen�a foi determinada atrav�s da coleta das diferen�as entre os olhos para vari�veis cont�nuas. Para vari�veis categ�ricas, assimetria foi categorizada quando a vari�vel estava presente em nenhum, um ou ambos os olhos. Gravidade da doen�a foi definida utilizando a t�cnica da Primeira Lente Definitiva de Afastamento (FDACL) (uma lente de contato r�gida para medir a curvatura corneal) no pior olho (olho de maior curvatura). As an�lises estat�sticas inclu�ram correla��o de coeficientes de Pearson (vari�veis cont�nuas) e an�lises de vari�ncia (vari�veis categ�ricas).

Resultados: Geralmente h� fraca correla��o entre assimetria e gravidade da doen�a segundo a acuidade visual de baixo contraste (r = 0,12, p = 0,0003), acuidade visual de alto contraste (r = 0,14, p < 0,0001) e acuidade visual de alto contraste com melhor corre��o (r = 0,29, p < 0,0001). Assimetria de erro refrativo foi moderadamente mais correlacionada com a gravidade da doen�a (r = 0,41, p < 0,0001), assim como a assimetria nas leituras de menor curvatura (r = 0,61, p < 0,0001) e leituras de maior curvatura (r = 0,54, p < 0,0001). A m�dia da FDACL foi significativamente mais curva em pacientes que tiveram um olho com pelo menos um dos seguntes: estria de Vogt, anel de Fleischer ou cicatriz corneal, comparada com a m�dia da FDACL quando nenhum olho apresentava esses achados.

Conclus�o: Pacientes com ceratocone de apresenta��o mais grave mostram tamb�m maior assimetria da doen�a.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


Efeitos da Laserterapia na Degenera��o Macular Relacionada � Idade Seca na Hemodin�mica da Cor�ide Fovelolar
Mauricio Alejandro Figueroa, Lisa Sophie Schocket, Joan DuPont, Tatyana Metelitsina e Juan E Grunwald

Resumo
Objetivo: Estudos pr�vios tem sugerido que a fotocoagula��o com laser est� associada � resolu��o das drusas em alguns pacientes com DMRI. O objetivo principal deste estudo foi determinar se o tratamento com laser de baixa intensidade aplicado de acordo com o protocolo do �Complications of AMD Prevention Trial (CAPT)� provoca mudan�as na circula��o da cor�ide que podem ajudar a explicar o mecanismo causador do desaparecimento das drusas.

M�todos: Este estudo subordinado incluiu 30 pacientes do CAPT com drusas bilaterais tratados e acompanhados na Universidade da Pensilvania. Fluxometria com Doppler Laser foi utilizada para medir a velocidade relativa (Cvel), volume (Cvol) e fluxo do sangue da cor�ide (Cfl) no centro da f�vea. As medidas foram obtidas atrav�s de dilata��o pupilar dos dois olhos de cada paciente na visita inicial do CAPT, antes da aplica��o do laser em um olho. As medidas foram repetidas em ambos os olhos de cada paciente tr�s meses depois. Examinadores mascarados realizaram as an�lises das medidas dos exames de Laser Doppler.

Resultados: Comparadas � linha de base, n�o foram encontradas diferen�as significantes na Cvel, Cvol ou Cfl tr�s meses ap�s a aplica��o do laser de baixa intensidade, seguindo o protocolo do CAPT, entre os olhos tratados e n�o tratados. N�o foram observadas diferen�as significantes nos olhos tratados em compara��o aos n�o tratados. Baseado na variabilidade das medidas de fluxo nos olhos n�o tratados, n�s estimamos um potencial de 85% para detectar uma mudan�a de 15% no fluxo sangu�neo relativo.

Conclus�es: Nossos resultados sugerem que n�o ocorrem grandes altera��es no fluxo sangu�neo da cor�ide ap�s tr�s meses de tratamento com laser de baixa intensidade, seguindo o protocolo do CAPT.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


Nistagmo optocin�tico torsional: respostas caracter�sticas de normalidade
Shegufta Jabeen Farooq, Frank Antony Proudlock e Irene Gottlob

Resumo
Introdu��o/Objetivos: Poucos estudos avaliaram as respostas caracter�sticas de normalidade do nistagmo optocin�tico torsional (NOT). Pesquisamos o efeito de velocidade de est�mulo e est�mulo central/perif�rico no NOT.

M�todos: NOT foi produzido por meio de grade sinusoida com rota��o de 3o/s a 1000o/s nos sentidos hor�rio e anti-hor�rio. Para pesquisar o efeito de est�mulo central, o tamanho do est�mulo variou de 2,86o a 50,8o. Um escotoma artificial posicionado sobre o est�mulo de 50,8o variou de 2,86o a 43,2o para investigar est�mulos perif�ricos. Oito indiv�duos participaram em cada experimento e os movimentos oculares torsionais foram gravados usando video-oculografia. A velocidade de fase lenta m�dia (VFLM) e ganho foram calculados.

Resultados: O ganho m�ximo ocorreu no est�mulo a 8�/s. A VLFM aumentou at� a velocidade de est�mulo de 200�/s alcan�ando o m�ximo de 3�/s em ambas as dire��es. A VLFM foi correlacionada de forma linear com o logaritmo da velocidade de est�mulo. O menor campo, rodando a 40�/s, evocou 10% do ganho obtido pelo maior campo. Quando o est�mulo mais perif�rico foi utilizado, o ganho manteve-se a 50% do ganho evocado quando foi utilizado o campo total.

Conclus�o: Um alcance grande de velocidades de est�mulo podem produzir NOT e o est�mulo perif�rico contribui significativamente para sua resposta.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


Oftalmopatia associada � tire�ide: evid�ncia de c�lulas T CD4+; diferencia��o de-novo dos macr�fagos RFD7+, mas n�o das c�lulas dendr�ticas RFD1+; e perda de c�lulas T com perda da express�o dos receptores das c�lulas T
Anja K. Eckstein, Beate Quadbeck, Susanne Tews, Klaus Mann, Christoph Kr�ger, Christopher H. Mohr, Klaus-Peter Steuhl, Joachim Esser e Robert K. Gieseler

Resumo
Objetivo: Caracterizar c�lulas imunol�gicas periorbitais (est�gios e cin�tica) em oftalmopatia associada � tire�ide ativa (OAT-A) e inativa (OAT-I).

M�todos: �reas de tecido adiposo e fibrovascular de crio-sec��es de tecido orbital de pacientes com OAT-A (n=15), OAT-I (n=11) e controles sadios (n=14) foram avaliados quanto � presen�a de c�lulas MHCII+, leuc�citos totais CD45+, c�lulas miel�ides (mon�citos CD33+, macr�fagos CD14+(M&phis), RFD7+ Ms maduro, c�ludas dendr�ticas RFD1+(DCs) e c�lulas linf�ides (c�lulas T CD4+ & beta e c�lulas T; c�lulas B CD20+). Os resultados s�o expostos como medianas com 5% de intervalo de confian�a.

Resultados: No septo fibrovascular apareceram CD33+ migrat�rias claramente correlacionadas com atividade da doen�a gerada por significante aumento (p<0.05) das porcentagens de CD14+e RDF7+Ms. Supreendentemente, as c�lulas CD4+ foram na sua maioria c�lulas T, enquanto c�lulas T-helper & alpha foram muito menos frequentes. Tratamentos bem sucedidos levaram a OAT-I a, aparentemente, inibir o influxo de mon�citos, a diferencia��o M e a express�o do receptor da c�lula T. Tend�ncias similares foram obtidas no tecido adiposo. Interessantemente, RFD1+ DCs estavam completamente ausentes em todas as condi��es examinadas.

Conclus�o: OAT-A apresenta infiltra��o monocit�ria periorbital e diferencia��o de-novo dos MfOs mas n�o dos DCs. N�s discutimos um poss�vel papel das c�lulas T CD4+ na inflama��o em OAT. O tratamento bem sucedido aparentemente inibe o recrutamento monocit�rio orbital e afeta o enfraquecimento funcional da c�lula T.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


  Laboratory science - scientific reports

Express�o do Fator Derivado do Epit�lio Pigmentado e do Fator de Crescimento Vascular Endotelial em Membranas Neovasculares de Cor�ide e Vasculopatia Polipoidal da Cor�ide
Masato Matsuoka, Nahoko Ogata, Tsuyoshi Otsuji, Tetsuya Nishimura, Kanji Takahashi e Miyo Matsumura

Resumo
Objetivos: Determinar se o fator derivado do epit�lio pigmentado (PEDF), uma prote�na que inibe angiog�nese, � expressada em membranas neovasculares de cor�ide (MNCs) e em tecidos de um olho com vasculopatia polipoidal da cor�ide (VPC) em humanos. Al�m disso, comparamos a express�o do PEDF ao do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), um conhecido estumulador da agiog�nese nesses tecidos.

M�todos: MNCs associadas com degenera��o macular relacionada � idade (DMRI), estrias angi�ides e VPC foram obtidas durante cirurgia. A express�o do PEDF e do VEGF nas membranas fibrovasculares subret�nicas excisionadas foi determinada atrav�s de imunohistoqu�mica.

Resultados: PEDF e VEGF foram fortemente expressados nas c�lulas endoteliais vasculares e c�lulas do epit�lio pigmentado da retina (EPR) nas MNCs em que numerosos neovasos se mostravam proeminentes (MNCs clinicamente ativas). Por outro lado, imunoreatividade para PEDF e VEGF foi fraca em neovasos com fibrose proeminente (MNCs clinicamente quiescentes). Contudo, as c�lulas do EPR foram ainda positivas para PEDF e VEGF. Os specimens de olhos com VPC tamb�m mostraram forte express�o de PEDF e VEGF nas c�lulas endoteliais vasculares e c�lulas do EPR.

Conclus�o: Devido ao PEDF ser um inibidor da angiog�nese ocular e um inibidor da prolifera��o celular ocular, nossos resultados sugerem que PEDF em conjunto com o VEGF deve modular a forma��o de membranas fibrovasculares subfoveais.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


Hipoglicemia aumenta o dano isqu�mico da retina em ratos
Robert J Casson, John PM Wood e Neville N Osborne

Resumo
Objetivos: Determinar o efeito da hipoglicemia em danos isqu�micos da retina.

M�todos: Culturas da retina de ratos foram incubadas em concentra��es diversas de glicose enquanto colocadas em condi��es an�xicas padronizadas. Ap�s isto, o n�mero de neur�nios GABA-imunorreativos sobreviventes foi avaliado por meio de imunocitoqu�mica. Hipoglicemia foi induzida em ratos Wistar pareados por idade e sexo ap�s inje��o de insulina de a��o r�pida. A concentra��o de glicose no sangue, no v�treo e na retina foram medidos com kit de hexoquinase. Eletroretinografias, PCR-RT semi-quantitativos e histologias foram usadas para comparar a les�o funcional e estrutural da retina nestes ratos com les�es do grupo controle ap�s um per�odo de isquemia retin�ca induzida por press�o.

Resultados: Culturas de retina mantidas em baixas concentra��es de glicose (<1mM) apresentaram menor n�mero de neur�nios GABA imunorreativos sobreviventes ap�s a les�o isqu�mica quando comparados com culturas de retina mantidas em concentra��es de 5mM. Ratos hipoglic�micos apresentaram concentra��es v�treas de glicose significativamente mais baixas  (0,57 � 0,04 mM) que os ratos do grupo controle (3,1 � 0,70 mM; p < 0,001). As amplitudes da onda b e onda a dos ratos hipoglic�micos ap�s 3 e 7 dias da reperfus�o foram significativamente mais baixas do que as amplitudes apresentadas pelos ratos do grupo controle. Al�m disso, o n�vel de Thy-1 mRNA (um marcador da c�lula ganglionar) foi significativamente mais baixo no grupo hipoglic�mico (p<0,001) e houve exacerba��o correspondente de les�es estruturais quando comparados ao grupo controle.

Conclus�o:
A hiploglicemia leva a redu��o significativa nos n�veis de glicose no v�treo e aumenta a les�o isqu�mica da retina.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


  Laboratory science - extended reports

Hialorunato de s�dio (�cido hialur�nico) estimula a migra��o de c�lulas epiteliais da c�rnea humana in vitro
Jose AP Gomes, Ruby Amankwah e Harminder Singh Dua

Resumo
Introdu��o/Objetivos: Hialorunato de s�dio (�cido hialur�nico) promove a cicatriza��o do epit�lio da c�rnea in vivo e in vitro em experimentos animais. Hialorunato de s�dio � o ligando para CD44, uma mol�cula de ades�o da superf�cie que foi encontrado em c�lulas epiteliais humanas normais da c�rnea. O objetivo deste estudo foi estudar o efeito do hialorunato de s�dio na migra��o, prolifera��o e express�o do receptor de CD44 nas c�lulas do epit�lio corneal humano.

M�todos: Culturas de c�lulas do epit�lio corneal humano foram realizadas a partir de 32 an�is corneoesclerais e mantidos em 3 condi��es diferentes de cultura: a) meio simples, b) meio enriquecido com hialorunato de s�dio (0,6mg/ml) e c) meio enriquecido com hidroxipropilmetilcelulose (2,5mg/ml). A �rea total de camadas de c�lulas migrat�rias foi medida por planimetria nos dias 4, 8, 12 e 16. Preparos de citospina das c�lulas cultivadas nas diferentes condi��es foram examinadas imunohistoquimicamente para detec��o de prolifera��o e express�o do receptor CD44 utilizando anti-corpos contra Ki67 e CD44 respectivamente.

Resultados: C�lulas cultivadas na presen�a de hialorunato de s�dio mostraram migra��o significativamente maior nos dias 12 e 16 (teste de Friedman: p=0,0012 dia 16; p<0,001 dia 12) comparados �s c�lulas cultivadas nos outros meios. N�o houve diferen�a na prolifera��o celular (Ki67) ou express�o de CD44 nas c�lulas cultivadas sob diferentes condi��es.

Conclus�o:
Hialorunato de s�dio promove migra��o mas n�o prolifera��o ou express�o de CD44 em c�lulas epiteliais humanas cultivadas in vitro. O efeito ben�fico do hialorunato de s�dio na cicatriza��o corneal provavelmente est� relacionado � migra��o celular levando � cicatriza��o r�pida. Isto pode ser facilitado pela ades�o entre o CD44 e o hialorunato de s�dio nas c�lulas, que proporciona cobertura da superf�cie corneal desepitelizada.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text

 


Aplica��o de pulsos ultracurtos de laser femtosecond em terapia fotodin�mica mediada por indocianina verde.
Miki Sawa, Kunio Awazu, Tadashi Takahashi, Hirokazu Sakaguchi, Hiroshi Horiike, Masahito Ohji e Yasuo Tano

Resumo
Objetivo: Avaliar o tratamento utilizando energia pulsada de altos picos emitidos pelo femtosecond laser de pulsos ultracurtos (laser tit�nio:safira) no comprimento de onda de 800nm para neovasculariza��o corneal utilizando terapia fotodin�mica (PDT) mediada por indocianina verde (ICV).

M�todos: Utilizando gelatina s�lida como modelo de c�rnea in vitro, estudamos a seguran�a do laser ao determinar se ele provoca degenera��o da gelatina com ICV ou sem ICV. Ap�s isso, induzimos neovasculariza��o corneal em coelhos por meio de t�cnica de sutura intra-corneal. Utilizamos fluoresceinografia para avaliar oclus�o antes do PDT e 0, 1, 3, e 10 dias ap�s a PDT. Avaliamos a forma��o de trombose nas regi�es neovasculares por meio de microscopia �ptica com corante
de hematoxilina-eosina e microscopia eletr�nica de transmiss�o.

Resultados: A denisdade m�xima de pot�ncia, segura, do laser variou de 39 a 53W/cm2. A irradia��o do laser iniciou 30 segundos ap�s inje��o de 10/mg/kg de ICV e todos os segmentos irradiados foram oclu�dos nos dias 0, 1, 3 e 10 com 3,8J/cm2. A microscopia �ptica e eletr�nica documentou a forma��o de trombose nas regi�es com neovasculariza��o.

Conclus�o: Laser femtosecond pulsado auxiliado por ICV pode ser utilizado para PDT. Devido � obstru��o efetiva da neovasculariza��o corneal em n�veis baixos de energia, a energia pulsada de picos algos do laser femtosecond pode ser mais eficiente do que o uso de laser cont�nuo com PDT.

Back to section  Back to Table of ContentsEnglish Abstract  English Full text