BJO in Translation: Portuguese Abstracts

Resumos em Português
Benvindo aos Resumos em Portugues do BJO
Esta edição inclue resumos de todos os artigos de Ciências Clínica e Laboratorial  publicados em XXXX de 2006. Os textos completos, em Inglês, estão disponíveis somente para assinantes ou sob pagamento (US$ 12 por artigo).

Portuguese Abstracts
Welcome to the BJO Portuguese Abstracts
This edition includes Portuguese translations of the abstracts of all Clinical and Laboratory Science articles from the Abril 2006 issue. The full text is only available in Englishto subscribers or on a pay per view basis (US$12 per article)

Abril/ April  2006
Volume 90 Number/ número 4

Clinical science - scientific reports Ciência clínica – relatos científicos
Clinical science - extended reports Ciência clínica – relatos extendidos
Laboratory science - scientific reports Ciência laboratorial – relatos científicos
Laboratory science - extended reports Ciência laboratorial – relatos extendidos

Editors/ Editores: Dr Daniel de Souza Pereira and Dr Jonathan Lake
bhisit{at}itsa.ucsf.edu  bhisit{at}itsa.ucsf.edu


  Clinical science - scientific reports 

Novo uso de membrana amniótica no manejo de exposição do tubo após cirurgia de glaucoma com tubo filtrante
Gerard Ainsworth, Alan Rotchford, Harminder S Dua e Anthony J King
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Melanoma no anel da íris: biópsia com agulha fina
Devron H. Char, Alison E. Kemlitz, Theodore Miller e J. Brooks Crawford
Portuguese Abstract   English Abstract  English Full text

Sutura de roturas da cápsula anterior
Guy Kleinmann, Jesse Chew, David J Apple, Ehud I Assia e Nick Mamalis
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Retinopexia pneumática: taxa de sucesso e complicações
Ali A Zaidi, Richard Alvarado e Alex Irvine
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Manejo de hemorragia macular subretínica com administração direta de ativador do plasminogênio tissular
Rishi P Singh, Chirag Patel e Jonathan E Sears
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Efeito da Degeneração macular relacionada à idade no tempo de recuperação ao fotostress com o stressômetro macular de Eger
James Stuart Wolffsohn, Steve J Anderson, Jan Mitchell, Alison Jane Woodcock, Martin Rubinstein, Timothy Ffytche, Andrew Browning, Kate Willbond, Winfried M Amoaku e Claire Bradley
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Acompanhamento a longo prazo de intubação nasolacrimal em adultos
Paul P Connell, T P Fulcher, Elizabeth Chacko, Martin J O' Connor e Paul Moriarty
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

  Clinical science - extended reports

Comparação da escala de probabilidade de lesão do disco, razão escavação / disco e tomografia de retina Heidelberg no diagnóstico de glaucoma
Helen V Danesh-Meyer, Brent J Gaskin, Thiran Jayusundera, Mark Donaldson e Greg D Gamble
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Desenvolvimento de atrofia do epitélio pigmentado ao redor de cicatrizes disciformes
John P Sarks, Kong C Tang, Murray C Killingsworth, Jennifer J Arnold e Shirley H Sarks
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Braquiterapia com placa de rutenium106 para tumores vasoproliferativos sintomáticos da retina
Gerasimos Anastassiou, Norbert Bornfeld, Andreas Schueler, Harald Schilling, Susanne Weber, Dirk Fluehs, Bernard Jurklies, Oliver Vij e Wolfgang Sauerwein
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Crianças nascidas com peso menor que 1500g necessitam acompanhamento oftalmológico adicional a longo prazo?
Anna R O'Connor, Catherine E Stewart, Jasmin Singh e Alistair Fielder
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Alteração do estado refrativo e tamanho do olho em crianças com peso ao nascer menor do que 1701g
Anna R O'Connor, Terence Stephenson, Ann Johnson, Michael Tobin, Sonia Ratib e Alistair R Fielder
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Estudo de distribuição aleatória controlada de ciclosporina A tópica em conjuntivite alérgica dependente de corticoesteróides
Mark Daniell, Marios Constantinou, Hien T Vu e Hugh R Taylor
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Análise de imagem por RetCam da morfologia do disco óptico em crianças prematuras e seu relacionamento com lesão cerebral isquemica
Eibhlin Mc Loone, Michael O'Keefe, Veronica Donoghue, Sean Mc Loone, Noel Horgan e Bernadette Lanigan
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Caracterização funcional e imagens seriadas de autofluorescência anormal do fundus em pacientes com retinitis pigmentosa e acuidade visual normal
Anthony George Robson, Zubin Saihan, Sharon Jenkins, Fred W Fitzke, Alan C Bird, Andrew R Webster e Graham E Holde
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

Novos textos padronizados para avaliar a performance de leitura em quatro línguas européias
Gesa Astrid Hahn, Doris Penka, Claudia Gehrlich, André Messias, Malte Weismann, Lea Hyvärinen, Markku Leinonen, Mary Feely, Gary Rubin, Catherine Dauxerre, Francois Vital-Durand, Sam Featherston, Klaus Dietz e Susanne Trauzettel-Klosinski
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

  Laboratory science - scientific reports

Retenção e remoção de uma nova substância oftálmica visco-dispersiva durante a cirurgia de catarata em olhos de animais
Tetsuro Oshika, Fumiki Okamoto, Yuichi Kaji, Takahiro Hiraoka, Takahiro Kiuchi, Masaki Sato e Keisuke Kawana
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

O papel de haplogrupos mitocondriais em glaucoma primário de ângulo aberto
Richard W Andrews, Thomas Ressiniotis, Douglas M Turnbull, Michael Birch, Sharon Keers, Patrick F Chinnery e Philip G Griffiths
Portuguese Abstract   English Abstract   English Full text

 

  Laboratory science - extended reports

Efeito da ablação retínica periférica com crioterapia versus fotocoagulação com laser de diodo no diâmetro axial de olhos de coelhos em crescimento
Ruth Axer-Siegel, Dan Bourla, Israel Kremer, Dov Weinberger e Moshe Snir
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Efeitos vasculares no tecido ciliar na ciclofotocoagulação endoscópica versus transescleral
Shan Chi Lin, Mei Ju Chen, May Samantha Lin, Edward Howes e Robert L Stamper
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  Clinical science - scientific reports 

Novo uso de membrana amniótica no manejo de exposição do tubo após cirurgia de glaucoma com tubo filtrante
Gerard Ainsworth, Alan Rotchford, Harminder S Dua e Anthony J King

Resumo
Objetivo: Relatar uma nova técnica, utilizando membrana amniótica para a cobertura de tubos de glaucoma expostos.
Métodos: Uma série consecutiva de 3 casos submetidos à cirurgia com tubo de Ahmed para glaucoma refratário. Todos os três pacientes evoluíram com exposição do tubo secundária à necrose do patch de pericárdio bovino e conjuntiva. O reparo do defeito foi realizado com uma camada dupla de membrana amniótica, a camada interna atuou como enxerto e a camada externa como patch. Soro autólogo foi utilizado para promover crescimento epitelial.
Resultados: Fechamento duradouro do defeito epitelial foi obtido em todos os casos.
Conclusão: Erosão do tubo de drenagem após este tipo de cirurgia filtrante é um problema potencialmente sério. Pode ser manejado com sucesso por meio da utilização de uma camada dupla de membrana amniótica.

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Melanoma no anel da íris: biópsia com agulha fina
Devron H. Char, Alison E. Kemlitz, Theodore Miller e J. Brooks Crawford

Resumo

Introdução/Objetivos: Determinar a acurácia da biópsia com agulha fina no diagnóstico de melanoma do anel da íris e a mortalidade relacionada a este tumor.

Métodos: Análise retrospectiva de vinte e dois pacientes com melanoma de íris, envolvendo 360 graus do ângulo da câmara anterior.

Resultados: Melanomas do anel da iris foram corretamente diagnosticados em todos os casos. Em onze de dezessete casos (69%) uma biópsia com agulha fina realizada a 180 graus da massa tumoral principal foi positiva para melanoma do anel da íris. A mortalidade relacionada ao tumor nos casos de melanoma do anel da íris foi de quatro em vinte e dois pacientes (18%). Análise de sobrevivência atuarial mostrou uma mortalidade em 10 anos (Kaplan-Meier) de 15%.

Conclusão: Biópsia com aspiração por agulha fina pode ser utilizada no diagnóstico em melanoma da raíz da íris. Melanomas do anel da iris têm mortalidade mais significante do que tumores focais.

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Sutura de roturas da cápsula anterior
Guy Kleinmann, Jesse Chew, David J Apple, Ehud I Assia e Nick Mamalis

Resumo

Objetivo: Descrever uma nova técnica de sutura de rotura de capsulorrexe anterior.
Métodos: Capsulorrexe curvilínea contínua (CCC) com remoção do cristalino foi realizada em 5 olhos de cadáver fresco. O diâmetro da CCC foi medido com um compasso. Utilizando o mesmo compasso uma rotura da CCC foi criada por meio de sua abertura. A distância entre os braços do compasso necessária para criar a rotura foi documentada. Utilizando suturas de 9-0 Ethilon 9011, CS 160-6 (Ethicon, Inc., Somerville, NJ) em 2 olhos, suturas de 9-0 Prolene, D-8229, CTC-6L (Ethicon, Inc., Somerville, NJ) em 2 olhos e suturas 10-0 Prolene, 9090, CTC-6 (Ethicon, Inc., Somerville, NJ) em um olho as roturas foram fechadas. Uma nova rotura na CCC foi criada da mesma forma que a primeira. A distância entre os braços do compasso para criar a rotura foi novamente documentada.
Resultados: A sutura da rotura devolveu algo da elasticidade e força da CCC. Resultados melhores foram observados com o uso de suturas de 9-0 Prolene, D-8229, CTC-6L quando comparados às outras suturas.
Conclusões: A sutura de uma CCC rota pode restaurar pelo menos uma parte da elasticidade e força da CCC. Isto pode ser importante para o implante de lente intraocular para a segurança do implante ou após o implante para assegurar o posicionamento adequado da LIO.

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Retinopexia pneumática: taxa de sucesso e complicações
Ali A Zaidi, Richard Alvarado e Alex Irvine

Resumo

Objetivos: Avaliar a taxa de sucesso e complicações de retinopexias pneumáticas realizadas em um hospital universitário e identificar quais as caracteristicas dos melhores pacientes para retinopexia pneumática.

Métodos: Revisão retrospectiva de 61 pacientes submetidos à retinopexia pneumática realizada por dois cirurgiões de retina nos hospitais da Universidade da Califórnia, São Francisco entre 1998 e 2004. Pacientes que tinham sido tratados de descolamento regmatogênico de retina (DRR) por retinopexia pneumática foram identificados através da revisão das descrições cirúrgicas e contas hospitalares. A medida primária para avaliação foi reaplicação anatômica da retina com uma só intervenção. Medidas secundárias para avaliação icluíram acuidade visual e complicações pós-operatórias.
Resultados: Trinta e três dos 61 (54%) casos obtiveram sucesso com procedimento único. Quarenta dos 61 (66%) casos obtiveram sucesso apenas com repetição da injeção de gás ou retinopexia com laser. Todos os casos obtiveram sucesso na reaplicação da retina no final do acompanhamento. Idade, miopia, condições do cristalino e número de roturas não foram comprovados como fatores de risco para falência no tratamento. A duração média do acompanhamento foi de 15 meses.
Conclusões: Em nossa série de casos a retinopexia pneumáica foi menos efetiva no reparo de descolamento regmatogênico de retina do que em relatos maiores já publicados. Contudo, falência da retinopexia pneumática seguida por introflexão escleral ou vitrectomia via pars plana não influenciaram negativamente na acuidade visual no final do acompanhamento.

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Manejo de hemorragia macular subretínica com administração direta de ativador do plasminogênio tissular
Rishi P Singh, Chirag Patel e Jonathan E Sears

Resumo

Introdução/Objetivos: Estudos recentes do tratamento de hemorragia macular subretínica têm mostrado que o volume do coágulo e o tempo de reabsorção são fatores prognósticos fortes na evolução visual. Uma nova técnica para eliminação cirúrgica destas lesões envolvem injeção direta de ativador de plasminogênio tissular dentro do hematoma através de vitrectomia via pars plana. A proposta deste estudo foi avaliar a evolução clínica deste procedimento descrito recentemente.

Métodos: Dezessete pacientes consecutivos com hemorragia subretínica macular secundária à degeneração macular relacionada à idade foram selecionados. Características demográficas, acuidades visuais e angiografias flurescentes foram obtidas em todas as evoluções. Todos os pacientes foram submetidos à vitrectomia completa de 3 portes para possibilitar canulação direta do espaço subretínico e injeção de 48 ug de ativador de plasminogênio tissular, troca fluido-gasosa parcial, posicionamento com face para cima supina pós operatória por 1 hora, seguida por posicionamento para cima e direita durante a noite.

Resultados: Oitenta e oito porcento dos pacientes do estudo tiveram estabilização ou melhora da acuidade visual. Nove pacientes tiveram clareamento total da hemorragia macular e 8 pacientes tiveram clareamento sub-total. Dois pacientes tiveram recorrência da hemorragia após o procedimento e um foi submetido a reparo para descolamento de retina. Lesões ocultas demonstraram evolução similar à lesões clássicas ou predominantemente clássicas. Nove pacientes não necessitaram de terapia após o estudo para tratar neovascularização subfoveal.
Conclusions: Este estudo representa uma das maiores séries de caso descritas, mostrando que apenas a injeção direta de ativador de plasminogênio tissular com troca fluido-gasosa sem quebra intra-operatória do coágulo pode ter resultados favoráveis.

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Efeito da Degeneração macular relacionada à idade no tempo de recuperação ao fotostress com o stressômetro macular de Eger
James Stuart Wolffsohn, Steve J Anderson, Jan Mitchell, Alison Jane Woodcock, Martin Rubinstein, Timothy Ffytche, Andrew Browning, Kate Willbond, Winfried M Amoaku e Claire Bradley

Resumo
Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade das medidas do stressômetro macular de Eger (SME) na recuperação ao fotostress e determiner sua relação com outras medidas da função visual.
Métodos: Tempo de recuperação ao fotostress foi medido em 90 pacientes com degeneração macular relacionada à idade exsudativa (DMRI) bilateral, 19 com DMRI atrófica bilateral e 47 com ambas as formas (idade média 79 13 anos). As medidas foram feitas em duas ocasiões separadas por um ano. Reprodutibilidade intra-sessões foi avaliada atraves da repetição das medidas após tempo de recuperação de 10 minutos na primeira visita. Acuidade visual para longe foi medida com tabela logMAR, acuidade visual para perto com tabela NMRead a 25cm, sensibilidade ao contraste com tabela de Pelli-Robson e presença de alterações da visão central com tela de Amsler. Um questionário foi utilizado para avaliar dificuldades pessoais com recuperação do embaçamento.
Resultados: A média de tempo de recuperação com o SME foi de 11,0 8,9s, diminuíndo em 1,6 5,2s em medidas repetidas (p < 0,05). Recuperação ao fotostress com o SME não se correlacionou com medidas da função visual ou dificuldades subjetivas com luzes (p >0,05). Tempo de recuperação ao fotostrss com o SME não previu aqueles em que a visão diminuíu durante o ano seguinte comparados a aqueles entre os quais ela permaneceu estável.
Conclusões: O teste SME não é uma ferramenta útil na determinação da gravidade ou progressão da DMRI.

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Acompanhamento a longo prazo de intubação nasolacrimal em adultos
Paul P Connell, T P Fulcher, Elizabeth Chacko, Martin J O' Connor e Paul Moriarty

Resumo

Introdução: Nós relatamos previamente uma acompanhamento a curto prazo com média de 15 meses de intubação nasolacrimal em adultos. A efetividade deste procedimento para o controle a longo prazo (média 78 meses) de epífora foi avaliado.

Métodos: 65 olhos de 40 pacientes que foram submetidos à intubação nasolacrimal foram acompanhados. A idade média na intubação foi de 59,2 anos. O período de acompanhamento médio foi de 6,2 anos. Os resultados foram baseados em melhora sintomática a longo prazo.

Resultados: A melhora completa dos sintomas a longo prazo foi relatada em 50,7%. Melhora parcial foi relatada em 38,5% e nenhuma melhora em 10,7%. Melhor resultado foi mais associado com obstrução do ducto canalicular do que com obstrução do ducto nasolacrimal. Neste acompanhamento a longo prazo 16,9% dos pacientes necessitaram de DCR.

Conclusão: A intubação nasolacrimal, um procedimento minimamente invasivo, tem sucesso no controle a longo prazo da epífora. Seleção de pacientes com obstrução do ducto canalicular apresenta maiores índices de sucesso com um número menor de pacientes necessitando DCR.

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  Clinical science - extended reports

Comparação da escala de probabilidade de lesão do disco, razão escavação / disco e tomografia de retina Heidelberg no diagnóstico de glaucoma
Helen V Danesh-Meyer, Brent J Gaskin, Thiran Jayusundera, Mark Donaldson e Greg D Gamble

Resumo
Objetivo: Avaliar a capacidade diagnóstica relativa da razão escavação/disco, escala de probabilidade de lesão do disco (EPLD) - um novo método clínco de documentar alterações glaucomatosas no disco óptico, e o tomógrafo de retina Heidelberg (HRT-II) em pacientes com glaucoma, suspeitos de glaucoma e indivíduos normais.

Tipo de estudo: Série de casos consecutivos observacionais.

Método: Cento e dez olhos de 110 pacientes classificados como glaucomatosos, suspeitos de glaucoma, ou indivíduos normais foram examinados clinicamente para graduar o escore EPLD e a razão e/d. Exames com HRT-II foram realizados por examinador mascarado aos achados clínicos. Os parâmetros do disco óptico e análise de regressão de Moorfields foram gravados. Esterofotografias do disco óptico foram examinadas independentemente por dois especialistas em glaucoma de forma mascarada para determinar a razão e/d. Campimetrias visuais SITA padrão 24-2 Zeiss foram obtidas nos 36 meses de exame clínico e do HRT-II. Para cada paciente o olho com o desvio médio pior do teste de campo visual foi convocado para o estudo e cada campo foi graduado pelo estágio 4 de Hodapp-Parrish-Anderson. A especificidade e sensibilidade foram calculadas pelas curvas operacionais de receptores (COR).

Resultados: A média etária dos pacientes foi de 58 anos (DP13,3) com 45 pacientes glaucomatosos e 42 indivíduos normais. O desvio médio na avaliação do campo visual Humphrey, utilizando a estratégia SITA foi de -4,95 (DP 5D). O exame clínico, utilizando EPLD apresentou o melhor poder preditivo com uma área abaixo da curva COR de 0,95 quando pacientes com glaucoma e suspeitos foram separados de casos limítrofes ou normais. Isto foi seguido pelo exame clínico da razão escavação/disco (0,84), e pela análise de Moorfields no HRT-II (0,68). A ordem de capacidade diagnóstica não foi alterada quando glaucoma definitivo foi comparado a casos limítrofes ou normais.

Conclusões: A graduação EPLD tem boa performance quando comparada à razão e/d e à avaliação HRT-II. Atenção ao diâmetro do disco e à rima devem aumentar o valor do exame clínico do disco óptico.

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Desenvolvimento de atrofia do epitélio pigmentado ao redor de cicatrizes disciformes
John P Sarks, Kong C Tang, Murray C Killingsworth, Jennifer J Arnold e Shirley H Sarks

Resumo
Introdução/Objetivos: Olhos com cicatrizes disciformes secundárias à degeneração macular relacionada à idade (DMRI) são considerados como visualmente estáveis. O objetivo deste estudo é descrever o desenvolvimento subsequente da atrofia do epitélio pigmentado (EPR) ao redor de cicatrizes e discutir suas póssíveis bases.

Métodos: 20 olhos de 18 pacientes foram observados quanto ao desenvolvimento de atrofia ao redor da neovascularização coroidal (CNV). Um método de medida da expansão da atrofia com o tempo é desctio, utilizando o sistma Topcon Imagenet 2000. Dez exemplos clínico-patológicos adicionais foram revisados.

Resultados: Clinicamente CNV se tornou circundada por um anel de palidez que progrediu para uma faixa de atrofia do EPR. Ela se desenvolveu mais rapidamente nos primeiros 3 anos após a CNV se tornar quiescente mas continuou a se expandir lentametne para mais de 3x o tamanho da cicatriz. Exame histopatológico mostrou grandes vasos coroidais entrando na cicatriz diretamente e um reduzido número de pequenos vasos coroidais abaixo e ao redor da cicatriz.

Conclusões: Cicatrizes disciformes devem se tornar cirucundadas por uma faixa de expansão de atrofia do EPR, postulado como resultado do remodelamento da circulação coroidal. O aumento progressivo do escotoma resultante deve ser considerado no planejamento e avaliação da evolução do tratamento.

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Braquiterapia com placa de rutenium106 para tumores vasoproliferativos sintomáticos da retina
Gerasimos Anastassiou, Norbert Bornfeld, Andreas Schueler, Harald Schilling, Susanne Weber, Dirk Fluehs, Bernard Jurklies, Oliver Vij e Wolfgang Sauerwein

Resumo

Objetivo: Investigar a segurança e eficácia da braquiterapia com raios beta no tratamento de tumores vasoproliferativos da retina (TVR).
Materiais e Métodos: Trinta e cinco pacientes consecutivos com TVR sintomático foram tratados com uma placa de rutenium 106. Três tumores tinham sido tratados previamente (crioterapia n = 2, TTT n = 1). Trinta e dois (91,4 %) foram localizados na metade inferior da retina e todos eles foram vistos entre a média periferia e a ora serrata. A média da espessura do tumor foi de 2,8 mm. Descolamento exsudativo de retina estava presente em 25 olhos (71,4 %) e em 15 casos (42,9 %) e exsudatos duros foram vistos na mácula. O sintoma principal foi perda da visão (77,1 %).
Resultados: Braquiterapia foi bem tolerada por todos os pacientes. A média da dose aplicada foi de 416 Gy na esclera e de 108 Gy no ápice do tumor. Em todos, com excessão de 4 olhos, (88,6 %) foi possível controlar a atividade do TVR. A média de acompanhamento foi de 24 meses. Três dos 4 olhos mencionados acima com falha do tratamento tinham apresentado glaucoma secundário antes do tratamento. Não houve caso de neuropatia ou retinopatia induzidas pela radiação. Cirurgia de catarata foi necessária em 5 pacientes. O desenvolvimento de gliose epirretínica foi o evento mais comum durante o acompanhamento (n = 10, 28,6 %). A acuidade visual média decresceu levemente (0,33 antes e 0,29 após braquiterapia). Análise multivariada mostrou que a presença de doença macular antes do tratamento estava associada a um risco 6,1 vezes maior de diminuir uma visão de 0,25 ou melhor (p = 0,03).
Conclusões: Braquiterapia com raios beta de placa de rutenium 106 foi capaz de controlar a atividade de TVR e preservar visão. Casos com glaucoma secundário antes do tratamento tiveram prognóstico muito pobre.

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Crianças nascidas com peso menor que 1500g necessitam acompanhamento oftalmológico adicional a longo prazo?
Anna R O'Connor, Catherine E Stewart, Jasmin Singh e Alistair Fielder

Resumo
Introdução: O objetivo deste estudo foi examinar protocolos de acompanhamento oftalmológico para crianças nascidas com muito baixo peso (MBPN) existentes no Reino Unido. Adicionalmente, foi realizada análise de risco relativo, utilizando dados de um estudo populacional (O’Connor et al., 2002) para avaliar quais fatores (peso de nascimento, idade gestacional, classificação da ROP) levariam a alto risco de desenvolvimento de fatores ambliogênicos.
Métodos: Questionários foram enviados para todos os departamentos de ortóptica no Reino Unido (n=288) para informação de seus métodos de acompanhamento para crianças de MBPN.
Resultados: Foram recebidas respostas de 125 departamentos (43%). Houve grande variação no critério utilizado para o acompanhamento; 21% utilizando peso de nascimento (PN) e idade gestacional (IG), 22% utilizando estágio 3 ou ROP tratada e o restante utilizando uma combinação desses fatores. Não houve consenso na consideração de quando se deve iniciar o acompanhamento (de 3 meses a 3 anos) ou parar (1 a 8 anos). Análise de risco relativo revelou que peso de nascimento abaixo de 1500g, IG abaixo de 33 semanas e presença de ROP grave foram fatores de risco significantes para o desenvolvimento de um ou mais fatores ambliogênicos.
Conclusão: Não há consenso se crianças de MBPN devem ser reexaminadas. Há uma aumento muito importante no risco de alterações oftalmológicas naqueles com ROP grave ou desordens neurológicas graves e também naqueles com ROP leve ou ausente. Crianças do último grupo, que não são rotineiramente acompanhadas, têm um alto risco de desenvolver erros refrativos tratáveis e estrabismo. Isto levanta a questão de que se um exame adicional é importante.

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Alteração do estado refrativo e tamanho do olho em crianças com peso ao nascer menor do que 1701g
Anna R O'Connor, Terence Stephenson, Ann Johnson, Michael Tobin, Sonia Ratib e Alistair R Fielder

Resumo
Introdução: Os objetivos deste estudo de acompanhamento foram determinar o estado refrativo e dimensões oculares de uma coorte de crianças com idade entre 10 e 12 anos com peso ao nascer menor do que 1701g. O relacionamento entre os achados oftalmológicos neonatais e o estado refrativo subseqüente foi analisado.
Método: 293 crianças de baixo peso que foram examinados no período neonatal foram avaliados entre os 10 e 12 anos de idade. O exame consistiu em autorefração, ceratometria e ultrassom modo A. Resultados dos olhos direitos foram comparados a dados normais publicados.
Resultados: 293 da coorte de 572 crianças consentiram em participar do estudo. O equivalente esférico médio na coorte de crianças de baixo peso foi de 0,691D, o que foi significativamente mais alto do que os dados de controle (+0,30D, p=0,02). A alteração média em MSE ao longo do período de 10 a 12 anos foi de -1,00D (n=256), mas somente 62,1% dos casos mostrou um desvio no erro refrativo de magnitude e direção apropriados. A presença de aumentos na retinopatia da prematuridade aumenta o risco de desenvolvimento de anisometropia em 6 vezes.
Conclusões: Baixo peso ao nascer e retinopatia da prematuridade trazem impacto significativo no estado refrativo a longo prazo. Com a idade de 10 a 12 anos crianças pré-termo apresentam prevalência aumentada de todos os erros refrativos. Em crianças de baixo peso o estado refrativo é relativamente estável ao longo da primeira década de vida com um desvio para uma dioptria de miopia.

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Estudo de distribuição aleatória controlada de ciclosporina A tópica em conjuntivite alérgica dependente de corticoesteróides
Mark Daniell, Marios Constantinou, Hien T Vu e Hugh R Taylor

Resumo

Introdução: Avaliar a eficácia, segurança e efeito terapêutico da ciclosporina A 0,05% tópica como agente economizador de corticoesteróide (CE) em conjuntivite alérgica dependente de CE.

Métodos: Estudo de distribuição aleatória, prospectivo, duplo mascarado controlado por placebo comparando sinais, sintomas e a capacidade de reduzir ou interromper o uso em conjunto de CE em ceratoconjuntivite atopica (CCA) dependente de CE e ceratoconjuntivite primaveril (CCP), utilizando ciclosporina A 0,05% tópica comparado a placebo. O uso de CE por semana (escore de medicação), sintomas e sinais clínicos foram os principais resultados medidos.

Resultados: O estudo convocou 40 pacientes. 18 com CCA e 22 com CCP. Não houve diferença estatística no escore da medicação, sintomas ou sinais clínicos entre o placebo e o grupo tratado com ciclosporina ao final do período de tratamento. Nenhuma reação adversa a qualquer das formulações estudadas foi observada.

Conclusões: Ciclosporina A 0,05% tópica não mostrou nenhum benefício comparado ao placebo como agente economizador de CE em doença alérgica dependente de CE.

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Análise de imagem por RetCam da morfologia do disco óptico em crianças prematuras e seu relacionamento com lesão cerebral isquemica
Eibhlin Mc Loone, Michael O'Keefe, Veronica Donoghue, Sean Mc Loone, Noel Horgan e Bernadette Lanigan

Resumo

Objetivos: Avaliar as características do disco óptico em crianças prematuras com e sem lesão cerebral isquêmica e avaliar o papel da morfologia do disco óptico em datar a lesão.
Métodos: Imagens do fundo por RetCam, ultrassonografias craniais e RMI de 109 crianças prematuras foram analisadas. A coorte estudada foi dividida em subgrupos dependentes da presença ou ausência de leucomalácia periventricular (LMP) e hemorragia intraventricular (HIV). O grupo controle consistiu de crianças com neuroimagens normais ao termo e com 2 anos de idade. Utilizando a análise de imagem do RetCam, o diâmetro do disco óptico (DDO), a área do disco óptico (ADO) e a área da escavação (AE) foram medidos com 33 a 34 semanas de idade gestacional. À medida que ultrassonografia cranial seriada foi realizada, foi possível datar a lesão cerebral nas crianças com lesão da massa branca periventricular.
Resultados: Embora não tenha havido tendência de redução da DDO, ADO e AE com aumento da gravidade da HIV, apenas o grupo 4 da HIV diferiu significativamente dos controles para estes parâmetros (p=0,002, p=0,02 e p=0,04, respectivamente). 44,4% das crianças com HIV grau 4 apresentaram discos pequenos. Apenas um paciente apresentou escavação aumentada em um disco de tamanho normal; este paciente apresentava HIV grau 4. Em pacientes com lesão da massa branca periventricular o tempo mediano da lesão foi de 27 semanas naqueles com discos pequenos e 28 semanas naqueles com discos normais. Esta diferença não foi significativa (p=0,23).
Conclusões: Crianças prematuras com HIV 4 apresentam incidência aumentada de hipoplasia do nervo óptico. Não encontramos associação entre a morfologia do disco óptico e o tempo da lesão cerebral.

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Caracterização funcional e imagens seriadas de autofluorescência anormal do fundus em pacientes com retinitis pigmentosa e acuidade visual normal
Anthony George Robson, Zubin Saihan, Sharon Jenkins, Fred W Fitzke, Alan C Bird, Andrew R Webster e Graham E Holde

Resumo

Objetivo: Caracterizar e monitorizar autofluorescência do fundus (AF) em pacientes com retinitis pigmentosa (RP) que têm boa acuidade visual.
Métodos: Vinte e um pacientes com diagnóstico clínico de RP foram examinados. Todos tinham distrofia de cones e bastonetes (ISCEV-standard ERGs), acuidade visual de 6/9 ou melhor e manifestaram um anel parafoveal de autofluorescência do fundus de alta densidade. Repetição da fotografia da autofluorescência foi realizada após períodos entre 2 e 5 anos em 12 pacientes. ERG padrão (ERGP) e ERG multifocal (ERGmf) foram realizados em 20 casos. Campos visuais (CV), mapeamento fotópico e escotópico da matriz fina e ERGPs de pequeno campo foram realizados em casos representativos.
Resultados: Os anéis de autofluorescênica de alta densidade variaram de tamanho entre os pacientes ( de 4°-16° de diâmetro). ERGmfs mostraram preservação relativa sobre a região central da macula, correlacionando-se com o tamanho do anel de AF, com o ERGP e com os dados psicofísicos. Constricção progressiva do anel de AF foi demonstrada no acompanhamento de 3 pacientes. ERGP e CVs seriados realizados em um destes casos mostrou evidência de deterioração concordante com a constricção do anel.
Conclusões: Autofluorescência de alta densidade, vista em alguns pacientes com RP e acuidade visual normal, demarcam áreas centrais de função fotópica preservada. ERGmfs correlacionam-se com a área ciucundada por AF de alta densidade e dados do ERGP. O tamanho do anel de AF pode mostrar constricção progressiva acompanhada por aumento da disfunção macular.

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Novos textos padronizados para avaliar a performance de leitura em quatro línguas européias
Gesa Astrid Hahn, Doris Penka, Claudia Gehrlich, André Messias, Malte Weismann, Lea Hyvärinen, Markku Leinonen, Mary Feely, Gary Rubin, Catherine Dauxerre, Francois Vital-Durand, Sam Featherston, Klaus Dietz e Susanne Trauzettel-Klosinski

Resumo

Objetivos: Desenvolver textos padronizados para avaliar a velocidade de leitura durante medidas repetidas e em diferentes línguas para indivíduos normais e pacientes com visão baixa.
Métodos: Dez textos foram desenvolvidos por lingüistas em Inglês, Finlandês, Francês e Alemão. Os textos foram do nível de material de leitura do sexto ano letivo (idades de 10 a 12) e foram pareados de acordo com comprimento (mediana de 830 caracteres) e complexidade sintática, de acordo com a Teoria Local de Previsão Sintática de Gibson. Cem voluntários normais nativos com idade de 18 a 35 anos (25 por língua) leram cada texto em voz alta em ordem aleatória. A bateria de testes foi então aplicada para testar a velocidade de leitura de 100 voluntários com idade de 60 a 85 anos (25 por língua)
Resultados: A velocidade de leitura não foi significativamente diferente com pelo menos sete textos em todas as 4 línguas. A velocidade máxima de leitura entre os textos da mesma língua foi de 6,8% (finlandês). Velocidades médias de leitura (+- desvio padrão) em caracteres por minuto são, para o gurpo jovem: Inglês 1234 (±147), Finlandês 1263 (±142), Francês 1214 (±152), Alemão 1126 (±105). O grupo mais idoso mostrou velocidades de leitura significativamente menores: Inglês 951 (±97), Finlandês 1014 (±179), Francês 1131 (±160), Alemão 934 (±117).
Conclusão: Desenvolvemos uma série de textos padronizados, homogêneos e comparáveis em quatro línguas européias (Inglês, Finlandês, Francês e Alemão). Estes textos serão uma ferramenta de valia para a medida de velocidade de leitura em estudos internacionais no campo de visão subnormal e pesquisa de leitura.

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  Laboratory science - scientific reports

Retenção e remoção de uma nova substância oftálmica visco-dispersiva durante a cirurgia de catarata em olhos de animais
Tetsuro Oshika, Fumiki Okamoto, Yuichi Kaji, Takahiro Hiraoka, Takahiro Kiuchi, Masaki Sato e Keisuke Kawana

Resumo
Objetivos: Avaliar as propriedades de retenção e remoção de uma nova substância viscodispersiva oftálmica (SVD) – DisCoViscTM em comparação com SVD coesivas (Provisc®), dispersiva (Viscoat®) e viscoadaptativas (Healon®5).
Métodos: Em 20 olhos porcinos, a cirurgia de catarata foi simulada, utilizando um de 4 SVDs que foram coradas com fluoresceína para melhor observação. Três parâmetros foram medidos. Primero, presença / ausência de SVDs na câmara ao final da facoemulsificação. Segundo, o tempo necessário para remoção completa da SVDs com a ponteira da faço. Terceiro, após implante de LIO, o tempo necessário para remoção completa do SVD com a ponteira de irrigação / aspiração.
Resultados: Ao final da facoemulsificação, as SVDs permaneceram em 0% (0/5) para Provisc, 80% (4/5) para Healon5, 100% (5/5) para DisCoVisc e 100% (5/5) para Viscoat. A retenção de SVDs durante a facoemulsificação foi maior para Viscoat seguido por DisCoVisc, Healon5 e Provisc em ordem descendente. A remoção de SVDs após implante da LIO foi mais demorada com o Viscoat seguido por Healon5, DisCoVisc e Provisc.
Conclusão: O viscodispersivo DisCoVisc mostrou retenção excelente durante a facoemulsificação, enquanto sua remoção após implante da LIO foi muito fácil. Quando comparado ao viscoadaptativo Healon 5, DiscoVisc deve apresentar maiores vantagens para o uso durante toda a cirurgia de um SVD único.

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O papel de haplogrupos mitocondriais em glaucoma primário de ângulo aberto
Richard W Andrews, Thomas Ressiniotis, Douglas M Turnbull, Michael Birch, Sharon Keers, Patrick F Chinnery e Philip G Griffiths

Resumo
Objetivo: Investigar uma possível associação entre haplogrupos mitocondriais e glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA).
Métodos: DNA genômico foi extraído de 140 pacientes com GPAA e 75 indivíduos saudáveis. Análize da restrição da digestão enzimática de fragmentos amplificados por PCR foi utilizada para determinar o haplogrupo mitocondrial de cada paciente e controle.

Resultados: A idade média foi de 73 anos para os pacientes com GPAA (variação de 51-87, DP 8,01) e 78 anos para os controles (variação de 68-90, DP 4,4). PIO média foi de 20,8mmHg para os pacientes (DP = 2,6) e 16,2mmHg para os controles (DP 3,4). A relação média escavação/papila foi de 0,8 e 0,3 para pacientes e controles respectivamente. Não foi observada diferença estatisticamente significante na distribuição dos haplogrupos entre pacientes com GPAA e indivíduos saudáveis. (teste exato de Fisher).

Conclusão: Em nossa população, haplogrupos mitocondriais não pareceram contribuir com a patogenia do GPAA.

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  Laboratory science - extended reports

Efeito da ablação retínica periférica com crioterapia versus fotocoagulação com laser de diodo no diâmetro axial de olhos de coelhos em crescimento
Ruth Axer-Siegel, Dan Bourla, Israel Kremer, Dov Weinberger e Moshe Snir

Resumo

Objetivos: Avaliar e comparar os efeitos da crioterapia retínica periférica e fotocoagulação com laser de diodo no comprimento axial, profundidade da câmara anterior e espessura do cristalino em olhos de coelhos em crescimeto.
Métodos: Vinte e seis olhos de 6 coelhos Abbit de 6 semanas foram aleatoriamente selecionados para fotocoagulação com laser ou crioterapia na retina periférica. Quatro coelhos não tratados serviram como controles. Medidas biométricas e de pressão intra ocular foram realizadas em 0, 5 e 10 semanas após o tratamento.
Resultados: Cinco coellhos morreram, restando 10 coelhos (20 olhos) no grupo de estudo e 2 (4 olhos) no grupo controle. As médias dos comprimentos axiais de olhos controles, tratados com laser e tratados com crio foram 15,72, 16,08 e 16,11 mm, respectivamente, no início e 17,48, 18,09 e 19,4 mm, respectivamente, 10 semanas após o tratamento (p=0,028, teste de Wilcoxon pareado). A profundidade da câmara anterior aumentou de 2,2 para 2,5 mm em ambos os grupos tratados e de 2,14 para 2,28 mm no grupo controle. A espessura média do cristalino foi 5,11 mm no grupo controle e 5,38 mm nos grupos tratados antes do tratamento e 6,34, 6,31 e 6,38 mm, respectivamente, 10 semanas após o tratamento.
Conclusões: Crioterapia retínica periférica causa alongamento ocular significantemente maior comparado à fotocoagulação com laser de diodo no modelo experimetal com coelhos.

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Efeitos vasculares no tecido ciliar na ciclofotocoagulação endoscópica versus transescleral
Shan Chi Lin, Mei Ju Chen, May Samantha Lin, Edward Howes e Robert L Stamper

Resumo

Objetivo: Determinar os efeitos vasculares crônicos e agudos da ciclofotocoagulação endoscópica (CFE) versus ciclofotocoagulação transescleral (CFT) em modelo com coelhos.

Métodos: Vinte coelhos foram submetidos a CFE em um olho e outros vinte coelhos foram submetidos a CFT unilateral. Cinco olhos tratados de cada grupo foram submetidos a angiografia por fluoresceína endoscópica (AFE) dos processo ciliares tratados em cada um dos seguintes períodos: imediato, um dia, uma semana e um mês. Cinco coelhos não tratados foram utilizados como controle. Um software do NIH foi utilizado para traçar os processo ciliares de forma a determinar sua intensidade média como medida de perfusão. Histopatologia também foi realizada nos olhos em cada período.

Resultados: Imediatamente e um dia após o laser, tanto o CFE quanto o CFT demonstraram fluxo sanguíneo inexistente ou gravemente reduzido nas áreas de tratamento. Os processos tratados por CFT permaneceram não perfundidos com uma semana e um mês. Os processos tratados por CFE mostraram reperfusào com uma semana e aumento da reperfusão com um mês. A histopatologia confirmou a oclusão vascular maior com a CFT.

Conclusões: Perfusão diminuída crônica do corpo ciliar após CFT pode ser responsável, em parte, pela sua eficácia, assim como pelas complicações significativas incluindo hipotonia e phtisis. A reperfusão tardia desta região após CFE pode trazer alguns esclarecimento às diferenças entre índices de complicação e de eficácia quando comparados à CFE

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